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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 3363434


3363434

PERCEPÇÃO DA VIOLÊNCIA VIVENCIADA: ESTUDO COM MULHERES MASTECTOMIZADAS

Autores:
Andréia Gomes de Oliveira|andreia.o.ufes@gmail.com|estudante|graduanda Em Enfermagem|estudante|universidade Federal do Espírito Santo ; Franciéle Marabotti Costa Leite|andreia.o.ufes@gmail.com|docente do Departamento de Enfermagem|doutora Em Epidemiologia|professora da Universidade Federal do Espírito Santo|universidade Federal do Espírito Santo

Resumo:
**Objetivo: **Desvelar a percepção de violência praticada pelo parceiro íntimo vivenciada por mulheres mastectomizadas. **Metodologia**: estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado em um Programa de Reabilitação para Mulheres Mastectomizadas. Participaram do estudo 16 mulheres com diagnóstico de câncer de mama, que vivenciaram a violência perpetrada pelo parceiro íntimo. As participantes foram questionadas sobre como elas percebem o fenômeno da violência vivenciado. As falas foram analisadas segundo a técnica de Bardin. **Resultados:** As participantes tinham entre 44 e 72 anos, a maioria referiu ensino fundamental incompleto, ter companheiro e tempo médio de diagnóstico de câncer de mama de cinco anos.  Os achados demonstram a percepção de violência vivenciada em duas categorias: a violência percebida como violência somente quando há agressão física (60,0%) e a percepção do fenômeno vivenciado como uma violência (40,0%). **Conclusão:** a violência contra a mulher é um agravo presente entre mulheres com câncer de mama, todavia, esse fenômeno tende a ser percebido como violência somente quando existe lesão física. **Contribuições ou implicações para a Enfermagem: **O estudo torna evidente a presença da violência em um momento de dor para a mulher que é a vivencia do câncer de mama. Esse achado mostra o quanto é importante o papel da enfermagem no cuidado integral às mulheres, sistematizando, não somente o atendimento aos danos físicos e mentais decorrentes da neoplasia, mas o seu impacto no relacionamento com o parceiro íntimo.


Referências:
1. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). Folha informativa – Câncer. 2018. Disponível em:. Acesso em: 17 out. 2018.PILCO BL. Prevalência de Abortamento entre Mulheres atendidas em um Hospital Regional de Loreto. Perú (Inquitos). Monografia [Graduação em Medicina] - Universidade Nacional da Amazonia Peruana; 2017. 2. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER – INCA. Estima que haverá 59.700 novos casos de câncer em 2018. {on line}. Disponível na Internet via http://www.inca.gov.br/estimativa/2018/casos-taxas-brasil.asp. Acesso em 23 de abr. 2018. 3. BARUS-MICHEL, J. (2011). A violência complexa, paradoxal e multívoca. In M. Souza, F. Martins, pp. 19-34. São Paulo: Casa do Psicólogo. 4. SCHARIBER, Lilia Blima; D´OLIVEIRA, Ana Flávia PL; COUTO, Márcia Tereza; HANADA, Heloisa, KISS, Ligia B, DURAND; Júlia,G, et al. Violência contra mulheres entre usuárias de serviços públicos de saúde da Grande São Paulo. Rev Saúde Pública. V.4, n.3, pp.359-67.