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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 3327717


3327717

PERCEPÇÃO DE PESSOAS PORTADORAS DE FERIDAS CRÔNICAS SOBRE O IMPACTO DA LESÃO NAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA

Autores:
Francisca Márcia Pereira Linhares|marciapl27@gmail.com|enfermeiro|doutor|professor|universidade Federal de Pernambuco ; Thaynan Gonçalves da Silva|t.thaygoncalves@gmail.com|enfermeiro|especialista|mestrando|universidade Federal de Pernambuco ; Ana Paula Lemos Vasconcelos|marciapl27@gmail.com|enfermeiro|doutor|enfermeiro|hospital Universitário/ Universidade Federal de Sergipe ; Gabrielle Pessôa da Silva|pessoa.gabrielle@hotmail.com|enfermeiro|especialista|mestrando|universidade Federal de Pernambuco ; Laís Helena de Souza Soares Lima|laishelena18@gmail.com|enfermeiro|mestre|doutorando|universidade Federal de Pernambuco

Resumo:
**OBJETIVO:** Conhecer a percepção de pessoas portadoras de feridas crônicas sobre o impacto da lesão nas atividades de vida diária. **MÉTODO:** trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva exploratória, com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada no ambulatório de cicatrização do Hospital Universitário de Sergipe (HU-UFS), no período de junho a novembro de 2015, por meio de entrevista semiestruturada. Os participantes do estudo foram 26 portadores de feridas crônicas atendidos no ambulatório de cicatrização do HU-UFS. Para avaliação dos dados foi utilizada análise de conteúdo, segundo Minayo. A coleta de dados iniciou após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos com parecer 1.10.495, por meio de entrevista semi estruturada com a seguinte pergunta norteadora: qual o impacto que a ferida tem nas atividades da vida diária?. **RESULTADOS**: foram elencadas quatro categorias temáticas: presença constante de dor; isolamento social; incapacitação para o trabalho e desenvolvimento de um sentimento de aceitação com a cronicidade da ferida. **CONCLUSÃO**: as feridas crônicas levam o indivíduo ao isolamento social, a presença de dor é percebida de forma constante, há impacto negativo nas atividades de vida diária, no autocuidado e autoimagem, podendo trazer impacto negativo na qualidade de vida. **CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM:** maior compreensão quanto às necessidades de pessoas portadoras de feridas crônicas, para subsidiar a elaboração de um plano de cuidados de enfermagem individualizado e voltado para promoção da saúde dessa população.


Referências:
1. Faria MMP. Prevalência, perfil clínico e sócio demográfico dos portadores de feridas, usuários do Sistema Único de Saúde , internados em um Hospital Geral no Tocantins. 2010. 113 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)- Universidade de Brasília, Brasília, 2010.   2. Favas PMMS. Prevalência e características das feridas na população do distrito de Leiria. 2012. 108 f. Dissertação (Mestrado em Feridas e Viabilidade Tissular)- Universidade Católica Portuguesa, Lisboa, 2012. 3. Lucas LS, Martins JT, Robazzi MLC. Qualidade de vida dos portadores de ferida em membros inferiores - úlcera de perna. Ciencia y Enfermeria.2008; 14(1):43-52.