3250456 | NÍVEL DE ANSIEDADE EM GESTANTES DE RISCO HABITUAL | Autores: Cleide Maria Pontes|cmpontes18@gmail.com|enfermeiro|doutor|professor|universidade Federal de Pernambuco ; Rhayza Rhavênia Rodrigues Jordão|rhayzajordao@hotmail.com|enfermeiro|especialista|professor|universidade Federal de Pernambuco ; Jaciquely José da Costa Andrade|jaciquelyjca@gmail.com|enfermeiro|especialista|professor|universidade Federal de Pernambuco ; Francisca Márcia Pereira Linhares|marciapl27@gmail.com|enfermeiro|doutor|professor|universidade Federal de Pernambuco ; Jaqueline Galdino Albuquerque Perreli|jaquelinealbuquerque@hotmail.com|enfermeiro|doutor|professor|universidade Federal de Pernambuco |
Resumo: **Introdução**: O enfermeiro deve estar atento às alterações emocionais na gestação, aos sintomas ansiosos e estabelecer intervenções para minimizar os impactos de saúde nas gestantes. **Objetivo: **Descrever o nível de ansiedade, traço e estado, em gestantes de baixo risco. **Método**: Estudo descritivo, transversal, quantitativo. Foram investigadas 53 gestantes de risco habitual, maiores de 18 anos, cadastradas e acompanhadas em duas Unidades Básicas de Saúde do município de Vitória de Santo Antão – PE. As entrevistas ocorreram durante a consulta pré-natal. Na caracterização da amostra, utilizou-se o Inventário de Ansiedade Traço-Estado – IDATE e um instrumento semiestruturado contendo variáveis socioeconômicas e as relacionadas com a gestação. A análise estatística dos dados foi realizada pelo _SPSS versão 17.0. _**Resultados: **A maioria das gestantes é casada, dona de casa, possue ensino médio completo e renda familiar de até um salário mínimo. No perfil obstétrico, identificou-se que a maior parte encontrava-se na primeira ou segunda gravidez e 11,3% já haviam sofrido abortamento espontâneo. A média dos escores na ansiedade-estado e ansiedade-traço foi de 47,15 (±6,44) e 45,81 (±6,15), respectivamente. Quanto à presença da ansiedade-estado, 15,1% apresentou nível baixo, 83% médio e 1,9% nível alto. Sobre a ansiedade-traço, os níveis de ansiedade permaneceram nos níveis médio (81,1%) e baixo (18,9%). **Conclusão: **Entre as gestantes de risco habitual, a ansiedade-estado foi a mais evidenciada, podendo ser decorrente das modificações físicas, hormonais e psicológicas que ocorrem na mulher, no período gestacional. **Contribuições e Implicações para a Enfermagem: **Os resultados deste estudo comprovam que o enfermeiro deve assistir a mulher-grávida e sua família, alicerçado no processo de enfermagem, para averiguar de maneira precoce o nível de ansiedade. E dessa maneira evitar outros agravos à saúde por meio de ações que contribuam para o bem-estar físico, mental e social da gestante.
Referências: Costa DO. et al. Transtornos mentais na gravidez e condições do recém-nascido: estudo longitudinal com gestantes assistidas na atenção básica. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2018; 23(3):691-700.
Ghaffar, R. et al. Frequency and predictors of anxiety and depression among pregnant women attending tertiary healthcare institutes of Quetta City, Pakistan. BMC Women´s Health 2017; 17: 51 |