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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 3246218


3246218

AUTONOMIA DO ENFERMEIRO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Autores:
Lariza Martins Falcão|lariza@ufpi.edu.br|enfermeira|mestre|doutoranda do Programa de Pós-graduação Cuidados Clínicos Em Enfermagem E Saúde|universidade Estadual do Ceará ; Luara Abreu Vieira|luaraabreu@hotmail.com|enfermeira|mestre|doutoranda do Programa de Pós-graduação Cuidados Clínicos Em Enfermagem E Saúde|universidade Estadual do Ceará ; Lucia de Fátima da Silva|lucia.fatima@uece.br|enfermeira|doutora|docente do Programa de Pós-graduação Cuidados Clínicos Em Enfermagem E Saúde|universidade Estadual do Ceará ; Maria Célia de Freitas|celfrei@hotmail.com|enfermeira|doutora|docente do Programa de Pós-graduação Cuidados Clínicos Em Enfermagem E Saúde|universidade Estadual do Ceará ; Maria Vilani Cavalcante Guedes|vilani.guedes@globo.com|enfermeira|doutora|docente do Programa de Pós-graduação Cuidados Clínicos Em Enfermagem E Saúde|universidade Estadual do Ceará

Resumo:
**Objetivo**: identificar os fatores que interferem na autonomia profissional do enfermeiro no ambiente da Unidade de Terapia Intensiva. **Método**: revisão integrativa, realizada em novembro de 2018 nas bases de dados LILACS, MEDLINE e BDENF, com os descritores em português, inglês e espanhol: autonomia profissional, enfermagem e cuidado crítico. Os critérios de inclusão foram: ter disponível texto completo e sem delimitação de tempo. Amostra constituiu-se em 8 artigos. Para processamento e análise dos dados utilizou-se o software IRAMUTEQ®. **Resultados**: Com a leitura e análise do conteúdo reconheceu-se a separação do corpus em 5 unidades de texto iniciais (UCI), 52 segmentos de textos (UCE) e 1883 ocorrências de palavras. Obteve aproveitamento de 75% e formação de 06 classes semânticas na Classificação Hierárquica Descendente: Tomada de decisão como o exercício da autonomia; Desenvolvimento da autonomia pela profissão; Autonomia no cuidado ao paciente crítico; Satisfação profissional e autonomia do enfermeiro; Representação da autonomia para o fazer do enfermeiro e Repercussão subjetiva da autonomia do enfermeiro. **Considerações Finais**: A confiança e a relação interprofissional foram apontadas nos estudos como influenciadores na percepção de autonomia do enfermeiro e que são diariamente afetados dentro dos serviços de saúde. Destaca-se ainda que a identificação de fatores ou barreiras que impedem que os enfermeiros desenvolvam a sua autonomia na prática clínica resultam em importante fonte de reflexão, tendo em vista que ao serem identificados esses fatores é possível traçar estratégias para o aprimoramento da profissão. **Implicações para a Enfermagem**: Espera-se que a formação de enfermeiros com consciência, autonomia e sua aplicação prática reflita em um melhor cuidado prestado e valorização da profissão. Ressalta-se ainda a importância de estudos sobre a temática para o aprimoramento do conhecimento dos enfermeiros quanto a mudança de atitudes e engrandecimento profissional.


Referências:
Nunes, L. Autonomia e responsabilidade na tomada de decisão clínica em enfermagem. [Apresentação no 2.º Congresso da Ordem dos Enfermeiros; 2006; p. 1-12; Lisboa, Portugal]. Weston, MJ. Defining control over nursing practice and autonomy. Jour of Nurs Admin 2008; 38 (9):404-8. Watson, LM. Leadership’s influence on job satisfaction. Radiologic Technology 2009; 80(4): 297-308.