3121924 | DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO AO (DES) CONHECIMENTO DA SÍFILIS DE PARTICIPANTES DA TENDA DA SÍFILIS: AÇÃO ITINERANTE DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE | Autores: Leila Rangel da Silva|leila.cuidadocultural@gmail.com|enfermeiro|pós-doutorado|professor|universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ; Selma Villas Boas Teixeira|selma.villasboas@globo.com|enfermeiro|doutorado|professor|universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ; Marcelle Sampaio de Freitas Guimarães Ribeiro|marcelle_sfg@hotmail.com|enfermeiro|doutorado|doutoranda do Programa de Pòs-graduação Em Enfermagem E Biociências da Unirio|universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ; Raianne da Silva Cavalcanti|raiannecavalcanti@hotmail.com|acadêmica de Enfermagem|estudante de Enfermagem|bolsista de Ic da Unirio|universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ; Larissa Araújo de Lima Moraes|larissa.moraes@edu.unirio.br|acadêmica de Enfermagem|estudante de Enfermagem|bolsista de Extensão da Unirio|universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: **Introdução**: Dada a importância e a magnitude da sífilis no Brasil, em especial no Rio de Janeiro, foi projetada uma atividade educativa itinerante nominada “Tenda da Sífilis”, aonde os graduandos de enfermagem, informam a população-alvo sobre a sífilis, sua prevenção, transmissão, diagnóstico e tratamento pós questionário de conhecimento; distribuem e ensinam como usar preservativos femininos e masculinos; expõe imagens que relacionam a infecção aos diferentes ciclos da vida dos indivíduos; realizam aconselhamento pré e pós Teste Rápido de Sífilis; fazem testagem rápida para sífilis. **Objetivos**: Traçar o perfil epidemiológico, identificar as práticas sexuais e averiguar o conhecimento dos participantes da Tenda da Sífilis quanto à infecção. **Metodologia**: Pesquisa descritiva-transversal, retrospectiva de abordagem quantitativa, realizada com 1000 participantes, no período de 2016 a 2018. Os cenários de exposição da Tenda da Sífilis foram o _Campus_ e o hospital universitário da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Os dados foram obtidos por meio de questionário próprio, organizados em planilhas e analisados conforme a estatística descritiva. **Resultados:** A maioria são adultos (94%), sexo feminino (72%), brancos (41%), ensino superior incompleto (29%), solteiros (51%), sexualmente ativos (75%). Os fatores de risco prevalentes foram a multiplicidade de parceiros sexuais (9%), uso esporádico ou não uso do preservativo nas relações sexuais (66%). Cerca de 11% já tiveram história prévia de alguma IST; 43% nunca realizou exame laboratorial para diagnosticar a sífilis. **Conclusão**: Os participantes são vulneráveis a sífilis e precisam ser orientados adequadamente quanto as formas de prevenção e contágio e sensibilizados para serem multiplicadores do conhecimento em seus espaços sociais. **Contribuições para a Enfermagem: **Possibilitar aos profissionais de saúde reverem sua prática assistencial em prol do combate à sífilis e integrar as ações educativas em saúde no seu cotidiano.
Referências: Santos NRZ, Silva PG, Garcia CAX, Bohrer R. Formação de Universitários Multiplicadores: Ações extensionaistas no cenário escolar e comunitário no município de São Gabriel, RS. Rio de Janeiro: Rai. Rum. 2014; 2 (2): 69-75.
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Silva MRF, Brito ESV, Freire LCG, Pedrosa MM, Sales VMB, Lages I. Percepção de mulheres com relação à ocorrência de sífilis congênita em seus conceptos. Juiz de Fora: Rev. APS. 2010; 13 (3): 301-309.
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