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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 3071270


3071270

O PROTAGONISMO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO E CONTROLE DA RETINOPATIA DIABÉTICA

Autores:
Lariza Martins Falcão|lariza@ufpi.edu.br|enfermeira|mestre|doutoranda do Programa de Pós-graduação Cuidados Clínicos Em Enfermagem E Saúde|universidade Estadual do Ceará ; Natália Daiana Lopes de Sousa|nataliadaiana88@hotmail.com|enfermeira|mestre|doutoranda do Programa de Pós-graduação Cuidados Clínicos Em Enfermagem E Saúde|universidade Estadual do Ceará ; Eline Saraiva Silveira Araújo|elinesaraiva@superig.com.br|enfermeira|mestre|doutoranda do Programa de Pós-graduação Cuidados Clínicos Em Enfermagem E Saúde|universidade Estadual do Ceará ; Luara Abreu Vieira|luaraabreu@hotmail.com|enfermeira|mestre|doutoranda do Programa de Pós-graduação Cuidados Clínicos Em Enfermagem E Saúde|universidade Estadual do Ceará ; Maria Vilani Cavalcante Guedes|vilani.guedes@globo.com|enfermeira|doutora|docente do Programa de Pós-graduação Cuidados Clínicos Em Enfermagem E Saúde|universidade Estadual do Ceará

Resumo:
**Objetivo**: Refletir sobre o cuidado clínico do enfermeiro na prevenção e controle da retinopatia diabética (RD). **Método**: Reflexão construída pela busca na MEDLINE, PUBMED, LILACS, BDENF, CINAHAL, SCOPUS, SCIELO, IBECS e WEB OF SCIENCE, com os descritores em português, inglês e espanhol: retinopatia diabética e enfermagem, realizada nos meses de outubro a dezembro de 2017. Os critérios de inclusão foram textos completos e dos últimos 10 anos. Amostra constituiu-se em 23 artigos. **Resultados**: O enfermeiro deve estar ciente do seu papel e autonomia no contexto do cuidar em doenças crônicas não transmissíveis, levando em consideração a prevenção e controle de complicações como a RD, podendo atuar na educação em saúde; triagem de pacientes com alterações oftalmológicas, mediante acuidade visual e medidas de pressão intraocular; encaminhamento ao oftalmologista; aplicação de injeção intravítrea quando prescrito pelo médico; apoio psicológico e social; acolhimento; verificação de parâmetros; estímulo a um estilo de vida saudável e realização de exames oftalmológicos regulares; otimização do controle glicêmico, pressão sanguínea e lipídios; registro e discussão multiprofissional de resultados e avaliação do risco individual. Como desafios pode-se apontar a deficiência na educação continuada; desvalorização da profissão; dimensionamento de profissionais e carência de estabelecimento de metas de qualidade, investimento em equipes, interdependência de competências e motivação dos trabalhadores. **Conclusão**: O enfermeiro é um profissional com ampla capacidade para atuar na prevenção e controle da RD, com importância comprovada pela eficácia de suas intervenções. Entre as práticas clínicas do enfermeiro nesta área destacamos: proteção da visão, estímulo a autogestão e diminuição do impacto e da progressão de complicações do diabetes. **Implicações para a Enfermagem**: É preciso que o enfermeiro seja crítico-reflexivo e assuma seu protagonismo na equipe de saúde, defendendo o cuidado seguro e de qualidade.


Referências:
1. American Diabetes Association (ADA). Standards of Medical Care in Diabetes - 2018. Diabetes Care. 2018; 41(Suppl. 1):S1-S159. 2. Henriques J, Vaz-Pereira S, Nascimento J, Rosa PC. Doença ocular diabética. Acta Med Port. 2015; 28(1):107-13. 3. International Diabetes Federation and The Fred Hollows Foundation. Diabetes eye health: A guide for health care professionals. Brussels, Belgium: International Diabetes Federation, 2015. 4. Oliveira JP, Montenegro Junior RM, Vencio S, org. Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018. São Paulo: Clannad; 2017. 5. Reis AE, Alaíde CM, Pacífico IR, Almeida CA, Rocha FC, Oliveira AD. Evidências da produção científica acerca da enfermagem na promoção do autocuidado em diabetes mellitus. R Interd. 2017; 10(3):132-40.