3034593 | RELAÇÃO ADOLESCENTE E FAMÍLIA NO CONTEXTO PARA A EDUCAÇÃO DAS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | Autores: Maitê Melo Mota|maite.mota@yahoo.com.br|mestranda do Programa de Pós-graduação da Ufsc|enfermeira|estudante|universidade Federal de Santa Catarina ; Maria Lígia dos Reis Bellaguarda|bellaguardaml@gmail.com|doutora Em Enfermagem|enfermeira|professora|universidade Federal de Santa Catarina ; Maria Itayra Padilha|itayra.padilha@ufsc.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Doutora do Programa de Pós Graduação da Ufsc|universidade Federal de Santa Catarina ; Stefany Nayara Petry Dal Vesco|stefanypetry@hotmail.com|mestranda do Programa de Pós-graduação da Ufsc|enfermeira|estudante|universidade Federal de Santa Catarina |
Resumo: **Objetivo: **Descrever a relação adolescente/família e a educação das infecções sexualmente transmissíveis na literatura de enfermagem.
**Método: **Revisão integrativa da literatura, realizada em setembro de 2018, na biblioteca virtual em saúde: MEDLINE_, _LILACS BDENF, Coleciona SUS, IBECS, CUMED, Index Psicologia, LIS, Recurso Multimídia, Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, CVSP Brasil_. _
**Resultados:** A família assume um papel importante na vida sexual dos adolescentes, para que seja saudável e precisa estar preparada para orientá-los.1 Os pais como fonte de informação sobre sexualidade, prevenção às IST/Aids e contracepção favorece um diálogo confiante e demonstra uma associação positiva para o uso de preservativos.2 Com relação à família, o diálogo sobre sexualidade ainda é um tabu, os jovens na maioria se referem à dificuldade da conversa com os pais ou os avós sobre essa temática.3 A abordagem da sexualidade na interação pais e filhos ainda é insuficiente. As maiores dificuldades estão associadas à quando começar o diálogo, o que abordar e, se a informação repassada estava correta.4 A família é, geralmente, referência e cabe a ela discutir, orientar e sanar, se possível, as principais dúvidas, buscando identificar e focar nos tabus e medos presentes nessa fase.4. A maioria revelou não saber como agir diante das demonstrações de sexualidade pelos filhos, mas, ainda assim, elegeu o diálogo como a melhor solução.4
**Conclusão:** Na adolescência há uma multiplicidade de transformações físicas, emocionais, psicológicas e sociais, que requer abordagem no processo de evolução desta pessoa. Fundamentalmente, as relações sociais, familiares desse adolescente exigem compartilhamento, corresponsabilidade no cuidado à educação para a vida.
**Contribuições para enfermagem:** contribui no fortalecimento do vínculo escola/família na promoção da saúde e prevenção de doenças e amplia os espaços de ação da enfermagem.
Referências: 1. CARLETO, Amanda P et al. Conhecimentos e Práticas dos Adolescentes da Capital de Mato Grosso quanto às DST/Aids. Dst - J Bras Doenças Sex Transm, Cuiabá, v. 22, n. 4, p.206-211, fev. 2011. Disponível em: . Acesso em: 18 out. 2018.
2. ALMEIDA, Rebeca Aranha Arrais Santos et al. Conhecimento de adolescentes relacionados às doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 70, n. 5, p. 1033-1039, out. 2017. Disponível em . Acesso em: 18 out. 2018
3. SEHNEM, Graciela Dutra et al. Sexualidade de adolescentes que vivem com HIV/aids: fontes de informação delimitando aprendizados. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 22, n. 1, e20170120, 2018 . Disponível em: . Acesso em 17 Out. 2018
4. NERY, Inez Sampaio et al. Abordagem da sexualidade no diálogo entre pais e adolescentes. Acta paul. enferm., São Paulo, v. 28, n. 3, p. 287-292, Jun 2015. Dispinível em: . Acesso em: 17 out. 2018. |