Imprimir Resumo


20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 3034272


3034272

A VISÃO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM PERANTE O PROCESSO DE MORTE E MORRER.

Autores:
Karen Christine de Barros Athayde|kcbathayde@hotmail.com|enfermagem|acadêmica de Enfermagem|estudante|universidade Federal do Rio de Janeiro - Ufrj ; Liana Amorim Corrêa Trotte|liana.correatrotte@gmail.com|enfermagem|doutora|professora Adjunta da Escola de Enfermagem Anna Nery|universidade Federal do Rio de Janeiro - Ufrj ; Carolina Cardoso Telles|acad.carolina@gmail.com|enfermagem|enfermeira|enfermeira|universidade Federal do Rio de Janeiro - Ufrj

Resumo:
A VISÃO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM PERANTE O PROCESSO DE MORTE E MORRER. **Objetivo:** verificar a percepção dos estudantes de graduação em enfermagem sobre a temática “o processo de morte e morrer” e sua abordagem durante sua formação. **Metodologia: **Tratou-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa onde foram realizadas entrevistas semiestruturadas com graduandos de enfermagem do último ano de uma universidade pública da cidade do Rio de Janeiro. As entrevistas foram gravadas em formato mp3, e transcritas. Para auxílio no tratamento dos dados, foi utilizado o software IRAMUTEQ  e a classificação hierárquica descendente. Os autores realizaram a análise do conteúdo, ancorada em Minayo.  **Resultado:** Após a análise pelo software dos 57 corpus gerados através das entrevistas, foi obtido 19715 ocorrências (palavras), 547 segmentos de texto e um total de aproveitamento de 84.83% do corpus, que significa 467 segmentos de texto do total, obtendo um total de 4 classes. Após a análise de conteúdo as classes foram nomeadas pelos autores desta forma: Classe 1 “abordagem da temática durante a graduação”, Classe 2 “pensamento dos estudantes sobre o processo de morte e morrer”, Classe 3“experiências vivenciadas” e Classe 4 “reflexão/preocupação sobre a atuação diante do processo de morte e morrer”. **Conclusão:** Pode-se avaliar que a compreensão da morte se difere entre os indivíduos. Entretanto, foi verificado que a maioria afirma a necessidade da oferta de uma disciplina obrigatória sobre a temática durante a graduação, que privilegie as metodologias ativas de ensino, enfatizando a realização de amplas discussões e relatos de experiências. Também foi identificado a percepção de individualidade nas situações de morte e morrer e dificuldade de muitos em entender como a experiência de outros poderá ajudar na aprendizagem. **Implicações para a Enfermagem:** o estudo reflete a necessidade da discussão e inserção do assunto durante a formação acadêmica de profissionais de enfermagem.


Referências:
1. BARBOSA, Alessandra Monteiro Guimarães Carvalho; MASSORINI, Leila. Convivendo com a morte e o morrer. Rev. enferm. UFPE on line; 10(2): 457-493, fev. 2016. Acessado em 14 abr. 2018 2. BORGES, Moema da Silva; MENDES, Nayara. Representações de profissionais de saúde sobre a morte e o processo de morrer. Rev. bras. enferm., Brasília , v. 65, n. 2, p. 324-331, abr. 2012 . Acessado em 14 abr. 2018. 3. SHIMIZU, Helena Eri. Como os trabalhadores de enfermagem enfrentam o processo de morrer. Rev. bras. enferm., Brasília, v. 60, n. 3, p. 257-262, jun. 2007. Acessado em 15 abr. 2018. 4. SANTOS, Manoel Antônio dos; HORMANEZ, Marília. Atitude frente à morte em profissionais e estudantes de enfermagem: revisão da produção científica da última década Ciênc. Saúde Colet; 18(9): 2757-2768, Set. 2013. Acesso em 14 abr. 2018 5. BENEDETTI, Gabriella Michel dos Santos et al. Significado do processo morte/morrer para os acadêmicos ingressantes no curso de enfermagem. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre, v. 34, n. 1, p. 173-179, Mar. 2013.. Acessado em 14 Apr. 2018. 6. OLIVEIRA, Patrícia Peres de; AMARAL, Juliana Gimenez, VIEGAS, Selma Maria da Fonsceca; RODRIGUES, Andrea Bezerra. Percepção dos profissionais que atuam numa instituição de longa permanência para idosos sobre a morte e o morrer. Ciênc. Sapude Colet; 18(9): 2635-2644, Set. 2013. Acessado em 14 abr. 2018 7. CUSTÓDIO, Misael R. de Mastins. O processo de morte e morrer no enfoque dos acadêmicos de enfermagem. Revista de Psicologia, Brasília. Vol. 13, nº 18, p. 127 – 142. 2010. Acessado em 24 de abr. 2018. 8. ALVES, Mario Aparecido. O ensino de cuidados paliativos nas faculdades públicas federais de graduação em enfermagem no Brasil: uma análise da situação atual através dos currículos. Porto, 2016. Acessado em 14 de abr. 2018. 9. FREITAS, Tiago Luan Labres de et al. O olhar da Enfermagem diante do Processo de Morte e Morrer de pacientes críticos: uma Revisão Integrativa. Enferm. glob., Murcia, v. 15, n. 41, p. 322-334, Jan. 2016. Acessado em 24 abr. 2018. 10. RAUPP, Fabiano Maury; BEUREN, Ilse Maria. Metodologia da pesquisa aplicável às ciências sociais. In. BEUREN, I.M. (Org.). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2006. Cap.3, p.76-97. Acessado em 7 jan. 2019. 11. KAMI, Maria Terumi Maruyama et al . Trabalho no consultório na rua: uso do software IRAMUTEQ no apoio à pesquisa qualitativa. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro , v. 20, n. 3, e20160069, 2016. Acessado em 15 Jan. 2019. 12. CASTRO, Amanda et al. Representações sociais na internet sobre cotas para negros em universidades federais.. Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas, Florianópolis, v. 15, n. 106, p. 202-220, jul. 2014. Acessado em 15 de Jan. 2019 13. SOUZA, Marli Aparecida Rocha et al. O uso do software IRAMUTEQ na análise de dados em pesquisas qualitativas. Rev Esc Enferm USP. 2018;52e03353. 14. LOMBARDI, Maria Rosa; CAMPOS, Veridiana Parahyba. A Enfermagem no Brasil e os contornos de gênero, raça/cor e classe social na formação do campo profissional. Rev. da ABET,v. 17, n. 1, p. 28- 46, Jun de 2018. 15. IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico 2010.Características Gerais da População, Religião e pessoas com deficiência. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. 16. MASSARONI, Leila; BARBOSA, Alessandra Monteiro Guimarães Carvalho. Convivendo com a morte e o morrer. Journal of Nursing UFPE on line - ISSN: 1981-8963, [S.I.], v. 10, n. 2, p. 457-463. Jan. 2016. 17. MATTOS, Tatiane de Aquino Demarco et al. Profissionais de enfermagem e o processo de morte e morrer em uma unidade de terapia intensiva. Rev Mineira de Enf. v. 13.3. ISSN on line: 2316-9389. Nov. 2009 18. LIMA, Raquel dos Santos; COSTA, Jerônimo Abreu. O processo de morte e morrer na visão do enfermeiro. Rev Ciência & Saberes. 1(1):25-30. Maranhão. Out. 2015. 19. MEDEIROS, Márcia Maria et al. Diretrizes curriculares nacionais para o curso de Enfermagem: tanatologia e a formação do enfermeiro. Ensino, Saúde e Ambiente. V11 (1), pp.158-166. Abr. 2018 20. BANDEIRA, Danieli et al. A morte e o morrer no processo de formação de enfermeiros sob a ótica de docentes de enfermagem. Texto & Contexto Enfermagem, v. 23, n. 2, pp 400-407. Santa Catarina. Jun. 2014.