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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 3005907


3005907

SIMULAÇÃO POR PACIENTE PADRONIZADO NO ENSINO DE SEMIOLOGIA

Autores:
Juliana Cristina Magnani Primão|ju.primao@gmail.com|enfermeira|mestre|professora do Magistério Superior. Doutoranda Em Ciências Pelo Programa de Pós-graduação Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo|un ; Kamilla Maestá Agostinho|ju.primao@gmail.com|enfermeira|mestre|professora do Magistério Superior. Doutoranda Em Ciências Pelo Programa de Pós-graduação Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo|universid ; Camila Branca Venazzi|ju.primao@gmail.com|enfermeira|especialista|professora do Magistério Superior. Doutoranda Em Ciências Pelo Programa de Pós-graduação Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo|univer

Resumo:
Este texto objetiva relatar a experiência enquanto docentes na utilização de simulação para o ensino de semiologia do abdome no curso de Enfermagem de uma universidade pública. Visando aproximar no ambiente acadêmico a prática clínica do enfermeiro na realização do exame físico, utilizou-se a simulação por paciente padronizado1 com um membro da comunidade que concordou por meio de contrato em assumir o papel do paciente com dados próprios, em laboratório de simulação. Nas últimas décadas, muito tem se discutido acerca das mudanças metodológicas do ensino em saúde. A metodologia tradicional tem sido amplamente substituída pela metodologia ativa (MA) de ensino-aprendizagem. De acordo com Coll2, metodologia ativa de ensino pode ser entendida como uma estratégia centrada no aluno, deslocando seu papel anterior de receptor passivo, assumindo a posição principal na responsabilidade do seu aprendizado. Dentre as estratégias de ensino utilizando MA, inclui-se a simulação3, caracterizada pela discussão de casos a partir da simulação de situações de atendimento, estimulando o aluno a desenvolver habilidades e atitudes relacionadas àquele problema vivenciado. Baptista, Pereira, Martins4 afirmam que a satisfação dos estudantes frente ao uso de simulação de alta fidelidade é elevada, uma vez que a aprendizagem torna-se mais desafiadora e estimulante. De fato, foi possível verificar durante as aulas práticas em campo hospitalar e por meio de relatos dos alunos, um aproveitamento superior do conteúdo abordado por esta simulação em comparação com os demais segmentos corpóreos abordados na disciplina, por meio de simulação _role play_1. Em Enfermagem, o cuidar se constitui em uma ação de cunho científico voltada a tratar o indivíduo como ser humano de forma holística, e desta forma, o uso da simulação pode ser um diferencial no processo ensino-aprendizagem, já que possibilita a vivência mais realística das situações e o desenvolvimento da empatia5.


Referências:
1. Negri EC, Mazzo A, Martins JCA, Pereira Junior GA, Almeida RGS, Pedersoli CE. Simulação clínica com dramatização: ganhos percebidos por estudantes e profissionais de saúde. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2017;25:e2916. 2. Coll C. Psicologia e currículo: uma aproximação psicopedagógica a elaboração do currículo escolar. São Paulo: Ática; 2000. 3. Fabri RP, Mazzo A, Martins JCA, Fonseca AS, Pedersoli CE, Miranda FBG, et al. Development of a theoretical-practical script for clinical simulation. Rev Esc Enferm USP. 2017;51:e03218. 4. Baptista RCN, Pereira MFCR, Martins JCA. Simulação no ensino de graduação em Enfermagem: evidências científicas. In: Martins JCA, Mazzo A, Mendes IAC, Rodrigues MA, organizadores. A simulação no ensino de enfermagem, Ribeirão Preto: SOBRACEN; 2014. p. 65-82. 5. Ventura CAA. Enquadramento e justificação ética. In: Martins JCA, Mazzo A, Mendes IAC, Rodrigues MA, organizadores. A simulação no ensino de enfermagem, Ribeirão Preto: SOBRACEN; 2014. p. 29-38.