2946869 | MUDANÇAS COMPORTAMENTAIS DO PARCEIRO ÍNTIMO DIANTE DO DIAGÓSTICO DE CÂNCER DE MAMA | Autores: Mariana Zoboli Ambrosim|marianazoboliambrosim@gmail.com|estudante|graduando Em Enfermagem|graduando Em Enfermagem|ufes ; Franciéle Marabotti Costa Leite|francielemarabotti@gmail.com|professora de Graduação|doutora Em Enfemagem|professora de Graduação|ufes |
Resumo: ** MUDANÇAS COMPORTAMENTAIS DO PARCEIRO**
** ÍNTIMO DIANTE DO DIAGÓSTICO DE CÂNCER DE MAMA**
_Mariana Zoboli Ambrosim¹ _Franciéle Marabotti Costa Leite²
Graduando em Enfermagem. Universidade Federal do Espírito Santo – UFES,
Vitória – ES.¹
Docente Departamento de Enfermagem. Universidade Federal do Espírito Santo –
UFES, Vitória – ES.²
Instituição de Origem: Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Vitória
– ES.
Endereço eletrônico para contato: marianazoboliambrosim@gmail.com
**Objetivo**: Desvelar as mudanças de comportamento do parceiro íntimo a partir do diagnóstico do câncer de mama. **Método:** Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado no Programa de Reabilitação para Mulheres Mastectomizadas, que funciona em um hospital de referência a oncologia na capital de Vitória, Espírito Santo. Participaram do estudo 16 mulheres com diagnóstico de câncer de mama, submetidas à mastectomia. As falas foram analisadas segundo a técnica de análise de conteúdo proposta por Bardin. **Resultados: **As 16 mulheres tinham entre 50 e 60 anos, pardas, 13 com ensino fundamental. Maior parte é casada, possuem renda familiar de até 1,5 salários mínimos e não exerce atividade remunerada. Para (30,4%) das participantes houve mudança de comportamento por parte do parceiro íntimo após o diagnóstico. Tais mudanças evidenciam que os parceiros modificaram sua forma de agir frente ao diagnóstico. Ora essas modificações foram classificadas de forma aprazível, como o maior zelo, ou, evidenciam o afastamento, em especial no que tange as relações sexuais. **Conclusão: **Evidencia-se que o diagnóstico de câncer de mama para algumas mulheres pode vir acompanhado de alterações comportamentais do parceiro íntimo, podendo essa mudança ser positiva ou não. Nesse contexto é fundamental que o parceiro íntimo seja inserido no processo de diagnóstico, tratamento e reabilitação do câncer de mama, e, assim é necessário que o profissional de saúde reconheça a sua importância nessa inserção de cuidado à mulher.** Contribuições ou implicações para a Enfermagem: **Os achados contribuem para ampliar o olhar da enfermagem acerca da importância do parceiro íntimo junto à mulher que vivencia o diagnóstico de câncer de mama. Tal resultado pode colaborar no planejamento dos cuidados de enfermagem à mulher com neoplasia mamária.
Referências: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2018: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA,2018.
2. BORGES, Alini Daniéli Viana Sabino; et al. Percepção da morte pelo paciente oncológico ao longo do desenvolvimento. Psicologia em Estudo, Maringá. 2006; 11 (2):361-369.
3. SILVA, Lucia Cecilia da. Câncer de mama e sofrimento psicológico: aspectos relacionados ao feminino. Psicologia em Estudo, Maringá. 2008.13. (2): p.231-237.
4. FERREIRA, Dayane de Barros et al. Nossa vida após o câncer de mama: percepções e repercussões sob o olhar do casal. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília. 2011.64 (3): p.536-544. |