2908673 | CARGA DE TRABALHO DE ENFERMAGEM NO CUIDADO AO PACIENTE CRÍTICO ONCOLÓGICO | Autores: Karla Biancha Silva de Andrade|karla.biancha@gmail.com|enfermeiro|doutor|docente/enfermeiro|faculdade de Enfermagem Uerj/ Inca ; Vivian Cristina Gama Souza Lima|vcgslima@gmail.com|enfermeiro|mestre|enfermeira Intensivista|inca ; Vivian Gomes Mazzoni|vivianmazzoni@gmail.com|enfermeiro|mestre|chefe da Divisão de Enfermagem|inca ; Adriana Maria de Oliveira|dicaoliveira.1177@gmail.com|enfermeiro|mestre|enfermeiro Intensivista|inca ; Natalia Beatriz Lima Pimentel|nataliabeatriz@outlook.com|enfermeiro|especialista Em Enfermagem Intensivista|estudante|inca/uff |
Resumo: **Introdução:**O diagnóstico tardio do câncer e complicações do próprio tratamento, pode levar o paciente à internação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI)1. Neste cenário, o cuidado deve ser pautado em ações que apoiem a assistência com foco na segurança do paciente e a aplicação de escalas torna-se indispensável para a melhor alocação de recursos humanos de enfermagem.2-3Neste sentido, o_Nursing Activities Score _(NAS)mensura a carga de trabalho de enfermagem e favorece o dimensionamento ideal de profissionais para a assistência. 4,5. **Objetivos:**Avaliar as características clínicas dos pacientes em uma UTI Oncológica edescrever acarga de trabalho da equipe de enfermagem, de acordo com o NAS.**Método:**Estudo retrospectivo, quantitativo, documental, realizado em uma UTI da rede pública Federal, no Estado do Rio de Janeiro e aprovado sob o parecer nº 2824910. Foram selecionados vinte prontuários, que obedeceram aos critérios preestabelecidos. Os dados foram coletados entre agosto e setembro 2018 e analisados através de estatística descritiva simples. **Resultados:**A média de idade foi de 60,5 ±16,0, o tempo médio de internação foi de 6,6 dias ± 5,8, predominou o sexo feminino (17) 75% e o diagnóstico de tumor de mama (8- 47%). Quanto ao motivo de internação na UTI, (10) 50% internou em pós-operatório imediato e (7) 35% por complicações infecciosas. As comorbidades mais prevalentes foram hipertensão (13- 65%), tabagismo (6- 30%) e doenças cardiovasculares (8- 40%), seguido de obesidade (4 - 20%).A média da carga de trabalho de enfermagem foi de 108,3 ± 3,2. **Conclusão: **O perfil clínico da UTI estudada foi de pacientes com características cirúrgicas e clínicas e a carga de trabalho da equipe de enfermagem direciona para a necessidade de uma relação enfermagem/paciente de 1/1, demandando muitas horas deste profissional.
Referências: 1- Hercos TM, Vieira FS, Oliveira MS, Buetto LS, Shimura CMN, Sonobe HM. O Trabalho dos Profissionais de Enfermagem em Unidades de Terapia Intensiva na Assistência ao Paciente Oncológico. Revista Brasileira de Cancerologia 2014; 60(1): 51-58. Disponível em: http://www1.inca.gov.br/rbc/n_60/v01/pdf/08-revisao-literatura-o-trabalho-dos-profissionais-de-enfermagem-em-unidades-de-terapia-intensiva-na-assistencia-ao-paciente-oncologico.pdf
2- Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2018: incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. – Rio de Janeiro: INCA, 2017. Disponível em: http://www1.inca.gov.br/estimativa/2018/estimativa-2018.pdf
3- Pinto VRS, Ferreira SCM. Indicators for the assessment of the quality of nursing care: a descriptive-exploratory study. Online braz j nurs [internet] 2017 Mar [cited 2019 Fev, 16]; 16 (1):140-151. Available from: http://www.objnursing.uff.br/index. php/nursing/article/view/5481
4- Camuci MB, Martins JT, Cardeli AAM, Robazzi MLCC. Nursing Activities Score: carga de trabalho de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva de queimados. Rev. Latino-Am. Enfermagem mar.-abr. 2014;22(2):325-31 DOI: 10.1590/0104-1169.3193.2419 www.eerp.usp.br/rlae. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v22n2/pt_0104-1169-rlae-22-02-00325.pdf
5- Revisão da produção teórica latino-americana sobre cargas de trabalho. Enferm glob [Internet]. 2013 [cited 2019 Fev 16]; 12 (29): 363-72. Disponível em: http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v12n29/pt_revision3.pdf |