Imprimir Resumo


20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 2853691


2853691

PESQUISA-AÇÃO PARTICIPATIVA E EDUCAÇÃO PERMANENTE COM ENFERMEIROS NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E MAMA

Autores:
Lidia Santos Soares|lidiasantossoares@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente|universidade Federal Fluminense (uff) ; Ana Beatriz Azevedo Queiroz|abaqueiroz@hotmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente|universidade Federal do Rio de Janeiro (ufrj) ; Maria da Anunciação Silva|inaiask8@terra.com.br|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente|universidade Federal Fluminense (uff) ; Hayda Alves|haydaenf@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente|universidade Federal Fluminense (uff) ; Irma Brito|irmabrito@esenfc.pt|enfermeira|doutora Em Enfermagem|docente|escola Superior de Enfermagem de Coimbra - Portugal

Resumo:
**PESQUISA-AÇÃO PARTICIPATIVA E EDUCAÇÃO PERMANENTE COM ENFERMEIROS NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E MAMA ** **Objetivo**: Problematizar a prática de enfermeiros da atenção primária no rastreamento do câncer do colo de útero e mama como parte de um processo de educação permanente em saúde e enfermagem. **Método: **Pesquisa-ação participativa em saúde (PaPS) realizada com 53 enfermeiros da atenção primária em saúde (APS) dos nove municípios da baixada litorânea, estado do Rio de Janeiro. Foram realizadas duas oficinas de Educação Permanente com estratégias dialógicas, inovadoras e participativas sobre a prática dos enfermeiros no rastreamento do câncer de mama e colo, identificando as dificuldades e potencialidades imbricadas nesta prática. Para a análise dos dados utilizou-se a análise temática. **Resultados**: Das dificuldades encontradas identificou-se os aspectos: (i) individuais, relacionados às usuárias, como elementos culturais, literacia em saúde (ii) contextuais, que limitam a efetividade da prática profissional do enfermeiro; e (iii) programáticas, que compõem fragilidades dos serviços de saúde. Entre as potencialidades, vale citar a legitimidade social e o reconhecimento profissional dos enfermeiros na APS. **Conclusão: **A natureza distinta das dificuldades exige uma diversidade de ações para enfrentá-las. As individuais estão mais afetas à prática do enfermeiro no cuidado direto com as mulheres; as contextuais e programáticas apontam para necessidade de mudanças gerenciais e de gestão do modelo assistencial dos municípios. Todas demandam articulação entre Educação Permanente e PaPS para o reconhecimento da legitimidade social e potencialidade do trabalho do enfermeiro na prevenção do câncer de mama e colo. **Contribuições para a enfermagem: **Práticas de Educação Permanente pautadas por princípios de PaPS são capazes de impulsionar a mobilização da enfermagem enquanto protagonistas no processo de pesquisa e, concomitantemente, produção de transformações positivas em suas práticas de trabalho e resultados em saúde.


Referências:
1. Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência T e IE, Departamento de Ciência e Tecnologia. Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde [Internet]. 2a ed. Ministério da Saúde. Brasilia; 2015 [Acesso 2019 Mar 12]. 68 p. Disponivel em: brasil.evipnet.org/wp-content/uploads/2017/07/ANPPS.pdf 2. Organização Pan-Americana da Saúde, Organização Mundial da Saúde. Agenda de saúde sustentável para as Américas 2018-2030: Um chamado à ação para a saúde e o bem-estar ma região [Internet]. 2017 [Acesso 2019 Mar 12]. disponivel em: http://iris.paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/49172/CSP296-por.pdf?sequence=1&isAllowed=y 3. Brasil, Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2018: incidência de câncer no Brasil [Internet]. INCA. Rio de Janeiro; 2017 [Acesso 2019 Mar 12]. 128 p. Disponível em: http://www1.inca.gov.br/estimativa/2018/estimativa-2018.pdf 4. Brasil, Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Câncer, José Alencar Gomes da Silva (INCA). Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama no Brasil [Internet]. Rio de Janeiro; 2015 [Acesso 2019 Mar 12]. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//diretrizes_deteccao_precoce_cancer_mama_brasil.pdf 5. Brasil, Ministério da saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde: o que se tem produzido para o seu fortalecimento? [Internet]. 2018 [Acesso 2019 Mar 12]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_educacao_permanente_saude_fortalecimento.pdf 6. Brito I, Precioso J, Correia C, Albuquerque C, Samorinha C, Cunha-Filho H BE. Fatores associados ao consumo de álcool na adolescência em função do gênero. Psicol Saúde Doenças [Internet]. 2015 [Acesso 2019 Mar 12];16(3):392–410. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862015000300010 7. Freire P. Pedagogia da autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa [Internet]. 43ª ed. São Paulo: Paz e Terra; 2011 [Acesso 2019 Mar 12]. Disponível em: http://forumeja.org.br/files/Autonomia.pdf 8. Brito, I. Participatory Health Research in the education of Health and Social professionals. In Michael T. Wright and Krystyna Kongats (Coord): Participatory Health Research, Voices from Around the World. Chapther 4. ISBN 978-3-319--92176-1, 429187_1_En, (4), Public Health, New York: Springer. 2018 Disponível em https://www.springer.com/us/book/9783319921761