2826560 | PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ADOTADAS POR JOVENS UNIVERSITÁRIAS | Autores: Agatha Soares de Barros de Araújo|enf.agatha_barros@yahoo.com.br|enfermeira|mestranda do Programa de Pós Graduação Em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro|bolsista Capes|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Thelma Spindola|tspindola.uerj@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem.|professor Associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro – Rj.|universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: **Objetivo**: Analisar as práticas de prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis adotadas por jovens universitárias. **Método**: Estudo descritivo, quantitativo, realizado no Rio de Janeiro numa universidade pública. Participaram da amostra 276 estudantes que responderam um questionário, em 2017. Os dados foram armazenados com auxílio software Excel 2007, e analisados com emprego da estatística descritiva. Todos os procedimentos éticos foram respeitados. **Resultados**: As participantes têm idades entre 18-24 anos (82,60%); são heterossexuais (81,52%); tiveram a primeira relação sexual na faixa etária de 15 a 18 anos (66,67%) e usaram preservativos (71,74%). Atualmente não utilizam preservativos em todas as relações (64,49%). Informaram parceria fixa (80,80%), contudo não utilizam preservativos com esses parceiros (51,57%). Algumas informaram relações com parceiros casuais (34,78%) e dessas 34,38% informaram não usar preservativos. O preservativo feminino não é adotado pela maioria das estudantes (94,93%); não costumam negociar o uso de preservativos com as parcerias sexuais, 45,65% e no grupo 25% informaram o consumo de álcool e/ou droga antes da última relação sexual. Em relação ao atendimento de saúde, 74,64% informaram ter buscado no último ano. O exame ginecológico foi realizado por 52,54% em 2017, e 61,59% informaram que fizeram o exame de Papanicolau. **Conclusão**: Os achados evidenciam que as participantes apresentam um comportamento de risco à medida que usam o preservativo de modo inconsistente, ou não usam, segundo o tipo de parceria; não costumam negociar o uso do preservativo com os parceiros e consomem álcool e/ou drogas antes dos intercursos sexuais demonstrando a vulnerabilidade individual do grupo às IST. **Contribuições para Enfermagem**: Os enfermeiros tem um papel relevante nas ações de educação em saúde do grupo jovem, sensibilizando-os para a importância do uso contínuo do preservativo e o cuidado com a saúde sexual para a prevenção de agravos.
Referências: 1. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde;2015.
2. Pereira S de M, Taquette SR, Pérez M de A. Consulta ginecológica sob a ótica de estudantes do ensino médio do Rio de Janeiro, RJ. Rev Saúde Pública. 2013;47(1):2–10.
3. Fonte VRF, Spindola T, Francisco MTR, Sodré CP, André NLNO, Pinheiro CDP. Young university students and the knowledge about sexually transmitted infections. Esc Anna Nery [Internet]. 2018; 22(2): e20170318. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ean/v22n2/1414-8145-ean-22-02-e20170318.pdf. Acessado em 30 mar 2019. |