2804258 | TERRITÓRIO, INDICADORES E PRODUÇÃO DE CUIDADO EM SAÚDE – A SITUAÇÃO DA REGIÃO ADMINISTRATIVA DE JACAREPAGUÁ, RJ, BRASIL. | Autores: Quézia Vilela da Costa Pereira|queziavcp@gmail.com|estudante|acadêmico de Enfermagem|estudante|universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ; Karina de Avellar Silva|avellarkarina94@gmail.com|estudante|acadêmico de Enfermagem|estudante|universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ; Sara Soares Ferreira da Silva|sarasoaresferreira14@gmail.com|estudante|acadêmico de Enfermagem|estudante|universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ; Liliane Guimarães Vidal|vidallliliane@gmail.com|estudante|acadêmico de Enfermagem|estudante|universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: **Introdução: **Modificações históricas ampliaram o entendimento do conceito de saúde, indo além da ausência de doenças e criando uma das maiores políticas de inclusão no Brasil: o SUS. Assim, saúde se caracteriza pelo conjunto de aspectos que garantem o bem-estar geral do indivíduo e da sociedade, sendo o resultado de fatores condicionantes e determinantes que a perpassam. **Objetivo: **Analisar a situação de saúde da Região Administrativa de Jacarepaguá, RJ. **Metodologia: **Estimativa rápida participativa, descritiva, de análise situacional. Utilizou-se dados advindos da Secretaria de Vigilância de Saúde, Instituto Pereira Passos, Plataforma Armazém de Dados e portal eletrônico Rio como Vamos, além de dados coletados de conversas sociais com moradores no território. **Discussão: **Com população de 582.536, na faixa etária de 30 a 59 anos. Em relação à saúde, há unidades multimodais sendo a Atenção Básica (AB) a mais debilitada visto que, aproximadamente 119.000 habitantes não são cobertos pelo serviço. Quanto ao atendimento pré-natal, gravidez na adolescência e realização de abortos clandestinos, há elevada quantidade de casos, que refletem as condições socioeconômicas e baixa efetividade da AB no território. A área ainda demonstra crescente aumento da violência em diversos aspectos da segurança pública, destacando-se problemas como roubo a transeunte sendo um dos crimes de maior ocorrência. As taxas de homicídio e roubo a coletivos possuem as maiores incidências da região. **Conclusão: **Percebe-se uma variedade razoável de serviços públicos de saúde, entretanto, existe uma falha na cobertura evidenciada pelo número de atendimentos desproporcional à população. Ademais, a segurança se configura como aspecto de vulnerabilidade diante das crescentes taxas de violência no território. **Contribuição para Enfermagem: **Entendimento acerca das necessidades do território e da população, disponibilizando ferramentas para a produção do cuidado.
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3.Morosini MVGC, Fonseca AF; Lima L D.Política Nacional de Atenção Básica 2017: Retrocessos e riscos para o Sistema Único de Saúde, Scielo, 2018. [Acesso em: 11 nov. 2018].Disponível em: https://scielosp.org/article/sdeb/2018.v42n116/11-24/pt/.
4.Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2017.[Acesso em: 11 nov. 2018]. Disponível em: http://www.brasilsus.com.br/index.php/legislacoes/gabinete-do-ministro/16247-portaria-n-2-436-de-21-de-setembro-de-2017.
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7.Brasil. IBGE. Censo demográfico,2010. [Acesso em 20 de nov de 2018].Disponível em .
8.Melo MCP, Coelho EAC. Integralidade e cuidado a grávidas adolescentes na Atenção Básica; Ciência e saúde coletiva vol.16 no.5 Rio de Janeiro, Scielo, 2011. [Acesso em: 20 nov. 2018]. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141381232011000500025.
9.Souza ER, Lima MLC. Panorama da violência urbana no Brasil e suas capitais; Ciência & Saúde Coletiva, 11(Sup): 1211-1222, 2007; Scielo, 2006; Acesso em: 26 nov. 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v11s0/a11v11s0.pdf. |