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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 2781973


2781973

ENFERMEIRAS NA MORTE-MORRER EM PRÁTICA CLÍNICA E CIRÚRGICA DE HOSPITAL ESCOLA

Autores:
Maria Lígia dos Reis Bellaguarda|m.bellaguarda@ufsc.br|enfermeira|doutor|docente|universidade Federal de Santa Catarina ; Gustavo da Cunha Teixeira|gustavo.cteixeira@hotmail.com|estudante|bolsista Iniciação Científica Pibic/cnpq/ufsc|acadêmico de Enfermagem Ufsc|universidade Federal de Santa Catarina ; Raiza Boger|raizaboger@gmail.com|estudante|bolsista Voluntária de Iniciação Científica|acadêmica de Enfermagem Ufsc|universidade Federal de Santa Catarina

Resumo:
**Introdução****:** A prática clínica e cirúrgica da enfermeira requer a ciência, a tecnologia e a técnica do cuidado em saúde, o que na morte-morrer unido a sensibilidade e a arte do cuidado acolhem paciente e família a uma boa morte. **Objetivo**: Descrever os modos de abordagem de enfermeiras ao paciente no processo de morte e morrer. **Método**: Estudo qualitativo, exploratório, descritivo, realizado nas unidades de clínica médica e cirúrgica de um Hospital Escola de Florianópolis, Santa Catarina, entre fevereiro e abril de 2019. Participaram 9 enfermeiras, 8 mulheres e 1 homem entre 26 e 37 anos, 5 da clínica médica e 4 cirúrgica. Critérios de inclusão: profissionais enfermeiras, ativas na assistência e nas unidades de demarcação do estudo. A exclusão constou de Enfermeiras em licença saúde ou férias. Informações coletadas a partir de questionário autoaplicável, semiestruturado referentes à percepção do cuidado prestado, modos de abordagem, equipe multiprofissional, comunicação, relação ensino-prática na morte e no morrer. 6 questionários entregues e devolvidos respondidos numa média  de 1 a 2 semanas, 3 responderam junto aos pesquisadores entre 1 e 1hora e meia. O tratamento das informações foi por Análise de conteúdo1, fundada na presença temática, de palavras relacionadas à frequência de sua aparição, organizadas em grelhas de análise. **Resultados: **Os códigos formação frágil sobre a temática, aprendizado com a prática assistencial, capacitações de pequena duração, percepções diferenciadas sobre a morte compuseram a categoria Abordagem de Enfermeiras na morte-morrer da prática clínica e cirúrgica em Hospital Escola. **Conclusão:** Evidencia que as enfermeiras apresentam uma abordagem da escuta atenta e de oportunizar conforto e bem-estar ao paciente no processo da morte e do morrer. Reitera, que a formação acadêmica-profissional ainda é frágil para a capacitação do cuidado nesta área e que mesmo em hospital escola as abordagens são tecnicistas na sua maioria. **Contribuições para a Enfermagem: **Consolidar a formação acadêmica e profissional para abordagens do cuidado na morte e no morrer diferenciadas e efetivas para a assistência global paciente-família-equipe.


Referências:
1 BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal; Edições 70, LDA, 2016.