2689482 | INTERFACES ENTRE POLÍTICA E FORMAÇÃO EM SAÚDE: PERCEPÇÕES DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM | Autores: Andressa Ambrosino Pinto|andressaambrosino@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Educação Profissional Em Saúde|docente|ufrj - Macaé ; Donizete Vago Daher|donizete@predialnet.com.br|enfermeira|doutora Em Saúde Coletiva|docente|eeaac / Uff ; Hércules Rigoni Bossato|herculesbossato@gmail.com|enfermeiro|doutor Em Enfermagem|docente|ufrj - Macaé ; Carine Silvestrini Lima da Silva|carine.nsilvestrini@hotmail.com|enfermeira|doutoranda Em Ciências do Cuidado|docente|ufrj - Macaé ; Isabela Tavares|isabela.t.amaral@gmail.com|enfermeira|doutoranda Em Saúde Coletiva|docente|ufrj - Macaé |
Resumo: INTERFACES ENTRE POLÍTICA E FORMAÇÃO EM SAÚDE: PERCEPÇÕES DE ESTUDANTES DE
ENFERMAGEM
**Objetivo:** Relatar percepções sobre o momento pós - eleição presidencial vivido no Brasil em 2018 e o impacto deste processo na vida acadêmica e na formação em saúde. **Método:** Relato de experiência referente a percepção de 08 discentes do oitavo período de um Curso de Enfermagem. Foi realizada uma dinâmica para captar as percepções e o impacto do processo eleitoral em suas vidas acadêmicas. **Resultados:** O resultado da última eleição foi narrado como significativo e marcado por múltiplos sentimentos: desesperança e insegurança. E para o docente conduzir a formação com a ebulição desses sentimentos tornou-se desafiador. Nesse sentido, foi realizada a dinâmica “quebra gelo”. De forma democrática mostraram por palavras e símbolos seus sentimentos: _“Em tempos de desilusão...seja um instrumento de amor”; “Insegurança”; “resgate do Respeito e da esperança”; “Esperança que mude para melhor”; “Expectativa distante de mudanças”; “Angústia”; “Coragem”. _Apreendemos que a palavra “_esperança_” foi a mais recorrente apontando para o papel da formação em saúde – a de resgatar a esperança. Pois afinal a política e a formação são pontos importantes e necessários para se formar cidadãos seguros e plenos. Partindo do pressuposto que a Constituição Cidadã¹ finda “_a saúde como direito universal_”, fato que nos preenche de esperança a cada nova eleição. **Conclusão:** Realizar formação em saúde com qualidade, indo além dos conteúdos estritos, das técnicas é, também, o papel das instituições formadoras. É necessário pois abrir espaços de diálogo e compreensão no processo de formação em saúde. **Contribuições para a enfermagem:** Esperançosos da manutenção e ampliação do ensino público e de qualidade para o profissional enfermeiro, continuamos a defender abertura de espaços para se discutir as interfaces entre a política e a formação.
Referências: BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: Promulgada em 05 de outubro de 1988. Brasília: Senado Federal, 1988. |