2669137 | ATUAÇÃO DE ENFERMEIROS OBSTÉTRICOS FRENTE AO CUIDADO HUMANIZADO DURANTE O PARTO E NASCIMENTO | Autores: Rubenilson Caldas Valois|rubenilsonvalois@gmail.com|enfermeiro|doutor|professor Assistente|universidade do Estado do Pará ; Ronaldo França de Sarges|rfsarges@hotmail.com|enfermeiro|mestrando|discente|universidade do Estado do Pará ; Marcia Helena Machado Nascimento|marciahelenamn@gmail.com|enfermeira|doutora|professora Assistente|universidade do Estado do Pará ; Amanda Gonçalves de Souza da Silva|amanda.enf.souza@gmail.com|enfermeira|mestranda|discente|universidade do Estado do Pará ; Iaci Proença Palmeira|iaci_palmeira@yahoo.com.br|enfermeira|doutora|professora Adjunta|universidade do Estado do Pará |
Resumo: **ATUAÇÃO DE ENFERMEIROS OBSTÉTRICOS FRENTE AO CUIDADO HUMANIZADO DURANTE O PARTO E NASCIMENTO**
# Ronaldo França de Sarges1; _Rubenilson Caldas Valois_ 2; Marcia Helena
Machado Nascimento3; Amanda Gonçalves de Souza da Silva4; _Iaci Proença
Palmeira5._
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**Objetivo**: Desvelar a atuação de enfermeiros obstétricos frente ao cuidado humanizado durante o trabalho de parto e nascimento. **Método**: estudo qualitativo, descritivo, por meio de entrevista semiestruturada em profundidade com 41 enfermeiros obstétricos, que atuam no cuidado humanizado durante o trabalho de parto e nascimento, nos estados do Amapá, Amazonas e Pará. Um recorte da dissertação de mestrado aprovado pelo CEP da Universidade Estadual do Pará, sob parecer nº: 2.930.830. Utilizou-se como procedimentos de análise textual a classificação hierárquica descendente (CHD), para o estabelecimento de um sistema hierárquico de classes, usando o _software_ IRAMUTEQ. **Resultados**: O _corpus_ foi construído por 41 textos, fragmentados em 3.622 seguimentos de texto (ST), com 3.018 ST aproveitados – 83,32% desse total. O conteúdo foi categorizado emergindo 4 classes: A **classe 4**, (composta de 509 ST – 16,87% ST aproveitados), subdividindo-se na **classe 1 **(com 992 ST – 32,87%), por apresentar conteúdo diferenciado. Dois novos subcorpus emergiram, mantendo uma certa similitude com a classe originária 1, gerando os conteúdos da **classe 3** (com 715 ST – 23,69%) e da **classe 2 **(com 802 ST – 26,57%). Para cada classe foi atribuído uma lista de palavras através de teste qui-quadrado com _p_-_valor_ <0,0001, atribuindo a força de sua ocorrência. **Conclusão**: A análise da ocorrência das palavras que emergiram nas classes, permitiu ao pesquisador interpretar e inferir o tema central atribuído à cada classe, revelando a atuação do enfermeiro obstétrico no cuidado ao trabalho de parto e nascimento.** Contribuições para enfermagem**: O estudo possibilitou revelar a conquista da autonomia profissional; a busca de qualificação e aprimoramento; da atuação baseada em evidências científicas; de favorecer o empoderamento da mulher para a tomada de decisão e busca de maneiras para reduzir a violência obstétrica.
**Descritores**: Enfermeiras Obstétricas; Parto Humanizado; Parto Domiciliar.
**Eixo: **Pesquisar para a prática e para a consolidação da ciência de enfermagem
**Área temática:** Processo de Cuidar em Saúde e Enfermagem
1. Enfermeiro Obstetra; Mestrando em Enfermagem – Mestrado Associado Universidade Estadual do Pará/Universidade Federal do Amazonas, Linha de pesquisa: Educação e tecnologia de enfermagem para o cuidado em saúde a indivíduos e grupos sociais;
2. Enfermeiro. Doutor em Doenças Tropicais pelo Núcleo de Medicina Tropical – UFPA. Professor Assistente do componente curricular Estágio Supervisionado em Enfermagem Obstétrica na Universidade do Estado do Pará. Professor do Mestrado associado UEPA/UFAM .Vice líder do grupo de pesquisa PESCA-UEPA. [rubenilsonvalois@gmail.com](mailto:rubenilsonvalois@gmail.com);
3. Enfermeira. Doutora em Ciências da Reabilitação - UNINOVE-SP. Docente do componente curricular UTI Neonatal na Universidade do Estado do Pará – UEPA. Professora do Mestrado associado UEPA/UFAM. Líder do grupo de pesquisa PESCA-UEPA. Belém, Pará Brasil;
4. Enfermeira. Mestranda em Enfermagem – Mestrado Associado Universidade Estadual do Pará/Universidade Federal do Amazonas, Linha de pesquisa: Educação e tecnologia de enfermagem para o cuidado em saúde a indivíduos e grupos sociais;
5. Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela escola de Enfermagem Anna Nery -UFRJ. Docente da Universidade do Estado do Pará – UEPA. Professora do Mestrado associado UEPA/UFAM. Belém, Pará Brasil.
Referências: 1. Collaço VS, Santos EKA, Souza KV, Alves HV, Zampiri MF, Gregório VRP Significado atribuido pelo casal ao parto domiciliar planejado, assistido pelas enfermeiras obstétricas da Equipe Hanami. Texto Contexto Enferm 2017; 26(2): 1-9.
2. Bezerra HS, Melo TFV de, Oliveira DA de. Satisfação das mulheres quanto à assistência recebida da enfermagem no pré-parto. Rev enferm UFPE on line., Recife, 11(5):1852-7, maio., 2017.
3. Amaral RCS, Alves VH, Pereira AV, Rodrigues DP, Silva LA, Marchiori G. A inserção da enfermeira obstétrica no parto e nascimento: obstáculos em um hospital de ensino no Rio de Janeiro. Esc Anna Nery 2019;23(1):e2018021.
4. Pereira SS, Oliveira ICMS, Santos JBS, Carvalho MCMP. Parto natural: a atuação do enfermeiro diante da assistência humanizada. Tempus, actas de saúde colet, Brasília, 10(3): 199-213, set, 2016.
5. Vinuto JA. Amostragem em bola de neve na pesquisa qualitativa: um debate em aberto. Temáticas, Campinas, 22, (44): 203-220, ago/dez. 2014.
6. Ribeiro J, Souza FN, Lobão C. Saturação da Análise na Investigação Qualitativa: Quando Parar de Recolher Dados? Revista Pesquisa Qualitativa. São Paulo - SP, 6(10): iii-vii, abr. 2018
7. Salviati, M L Manual do Aplicativo iramuteq versão (0.7 Alfa 2 e R versão 3.2.3): compilação, organização e notas. Planaltina, mar 2017. |