20º SENPE

20º SENPE • ISSN: 2237-3454

Resumo: 2660773

2660773

IDENTIFICAÇÃO DO GRAU DE INCAPACIDADES EM PESSOAS NO TRATAMENTO DE HANSENÍASE EM MUNICÍPIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DO CARIRI

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Resumo:

**INTRODUÇÃO: **A hanseníase é uma doença crônica que atinge pele e nervos periféricos podendo levar a sérias incapacidades físicas. Nessa perspectiva, se faz necessário identificar o Grau de Incapacidades Físicas precocemente, com o intuito de promover ações para prevenção das deformidades/incapacidades e proporcionar uma melhor qualidade de vida a esta população. **OBJETIVO: **Avaliar o grau de incapacidades de pessoas em tratamento da hanseníase em municípios localizados na região metropolitana do Cariri. **METODOLOGIA: **Trata-se de um estudo descritivo exploratório, com abordagem quantitativa, desenvolvido com 27 pessoas em tratamento de hanseníases nas classificações Paucibacilar; com forma clínica tuberculóide e Multibacilar; com forma clínica dimorfa e virchorwiana acompanhadas em Unidades Básicas de Saúde nos municípios de Crato-CE e Juazeiro do Norte-CE. O estudo foi realizado no período de fevereiro a abril de 2019, pelas as mestrandas em enfermagem da Universidade Regional do Cariri. Para a coleta de dados, as pesquisadoras realizaram exame físico e clínico e posterior para avaliar o grau de incapacidade, realizou-se a aplicação do instrumento da Avaliação Neurológica Simplificada (ANS) disponibilizada pelo o Ministério da Saúde (2008) no âmbito domiciliar dos pacientes. Para testar a sensibilidade foi utilizado monofilamentos de _Semmes-Weinstein. _**RESULTADOS: **Observou-se** **que embora no presente estudo a maioria dos pacientes dos dois municípios tenha apresentado Grau de Incapacidade Física 0, os mesmo em sua maioria, durante a ANS apresentaram: ressecamento no septo nasal, dores nas articulações, edema e diminuição da sensibilidade em membros superiores e inferiores. **CONCLUSÃO/CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM**._ _O estudo permitiu avaliar o grau de incapacidade dos pacientes em tratamento de hanseníase, reafirmando a necessidade da ANS precocemente, no intuito de prevenir as incapacidades físicas, sendo esta uma das metas prioritária no acompanhamento dos casos de hanseníase.

Referências:

1-Nobre ML, Illarramendi X, Dupnik KM, Hacker MA, Nery JAC, Jerônimo SMB et al. Multibacillary leprosy by population groups in Brazil: lessons from an observational study. PLoS Negl Trop Dis. v. 11, n. 2, fev. 2017. Disponível em: < http://journals.plos.org/plosntds/article?id=10.1371/journal.pntd.0005364> . Acesso em: 05 mai. 2018. 2- Santos DAS, Spessatto LB, Melo LS, Santos DAS, Spessatto LB, Melo LS, Olinda RA, Helen Lisboa CF, Silva MS. Prevalência de casos de hanseníase. Rev. Enferm. UFPE, Recife, v. 11, n. 10, p. 4045-4055, out. 2017. Disponível em: . Acesso em 06 mai. 2018. 3- Carvalho LMA, Leal GS, Cavalcante JP, Cruz ML, Silva PRF, Oliveira EG. Cuidados de Enfermagem aos Pacientes com Hanseníase: Orientações e Incentivo ao Tratamento. Rev. S A N A R E; v.14 - Suplemento 1 - COPISP – 2015. 4- Brasil. Ministério da Saúde. Caracterização da situação epidemiológica da hanseníase e diferenças por sexo, Brasil, 2012-2016. Boletim Epidemiológico, Brasília, v. 49, n. 4. 2018. 5- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Programa Nacional de Controle da Hanseníase. Avaliação neurológica Simplificada (ANS). Brasília – DF, 2008.