2653336 | prevalência de hipertensão arterial autorreferidos por enfermeiros e outros profissionais de saúde, brasil, 2013 | Autores: Laerte Bruno dos Santos|laerte.ufrj@gmail.com|enfermagem|estudante|estudante|eean/ufrj - Escola de Enfermagem Anna Nery/ Universidade Federal do Rio de Janeiro ; Gerson Luiz Marinho|gersonmarinho@gmail.com|enfermeiro Epidemiologista|professor Doutor Adjunto do Departamento de Enfermagem de Saúde Pública da Escola de Enfermagem Anna Nery (desp Eean Ufrj)|professor Doutor Enfermeiro Adjunto do Departamento de Enferm ; Liane Gack Guelman|lianegghelman@eean.ufrj.br|enfermeira|professora Doutora Adjunto da Escola de Enfermagem Anna Nery/ufrj.|professora Doutora Enfermeira Adjunta da Escola de Enfermagem Anna Nery/ufrj.|eean/ufrj - Escola de Enfermagem Anna Nery/ Universid |
Resumo: A carga de doenças crônicas vem aumentando em todos os lugares e atinge todos
os segmentos de uma sociedade as ocorrências se relacionam ao processo de
envelhecimento. No Brasil, a hipertensão arterial atinge aproximadamente 21,4%
dos adultos. O presente estudo tem como objetivo analisar a ocorrência de
hipertensão referida por profissionais de saúde com foco nos enfermeiros.
Trata-se de um estudo descritivo realizado com dados oriundos da Pesquisa
Nacional de Saúde (PNS 2013). A partir da amostra de pessoas entrevistadas
foram selecionadas aquelas que atuavam em uma das 14 categorias profissionais
da área da saúde e idade maior ou igual a 40 anos (N = 1.257, dos quais 25,2%
eram enfermeiros). A ocorrência de Hipertensão Arterial foi comparada entre os
enfermeiros e os demais profissionais, observando-se diferenças segundo local
de residência (regiões do Brasil), aspectos demográficos e socioeconômicos
(sexo, idade, cor ou raça, renda mensal _per capita_, situação conjugal,
responsabilidade pelo domicílio), e de condições de trabalho (número de
trabalhos, carga horária semanal, trabalho noturno, tempo de trabalho).
Observou-se que a ocorrência de hipertensão referida por enfermeiros (40,1%)
foi quase o dobro daquela observada entre os demais profissionais (26,3%). O
impacto deste agravo foi mais expressivo para os enfermeiros do sexo
masculino, mais jovens (40 a 59 anos) e da região Norte. Os enfermeiros com os
menores rendimentos tiveram cinco vezes mais chances de serem hipertensos em
comparação aos demais profissionais de renda mais baixa (OR = 5,05 IC95%
4,86;5,25). O estresse causado por acúmulo de jornada de trabalho, condições
desfavoráveis para ações laborais, alimentação inadequada, sedentarismo, podem
ser fatores desencadeantes de H.A assim como fatores genéticos. Há que se
promover ações que melhorem a qualidade de vida dos enfermeiros sendo
necessário uma participação mais efetiva dos profissionais envolvidos e
entidades de classe.
Referências: 1- MALTA, Deborah Carvalho et al. Prevalência da hipertensão arterial segundo diferentes critérios diagnósticos, Pesquisa Nacional de Saúde. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 21, p. e180021, 2018.
2- LOBO, Larissa Aline Carneiro et al. Tendência temporal da prevalência de hipertensão arterial sistêmica no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 33, p. e00035316, 2017.
2 - LOBO, Larissa Aline Carneiro et al. Tendência temporal da prevalência de hipertensão arterial sistêmica no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 33, p. e00035316, 2017.
3 -ANDRADE, Silvânia Suely de Araújo et al. Prevalência de hipertensão arterial autorreferida na população brasileira: análise da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 24, p. 297-304, 2015. |