2631794 | COMPARAÇÃO DE RESULTADOS DE UM ESCORE DE MORTALIDADE OBTIDOS POR CALCULADORA ELETRÔNICA E APLICATIVO | Autores: Aretha Pereira de Oliveira|apoliveira.inca@gmail.com|enfermeira|mestre Em Ciências do Cuidado Em Saúde|tecnologista Pleno|instituto Nacional de Câncer ; Fernanda Faria Reis|reisf.fernanda@gmail.com|enfermeira|mestre Em Ciências Cardiovasculares|enfermeira|universidade Federal Fluminense ; Viviane de Moraes Sptiz|vms75sptiz@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem Assistencial|enfermeira|universidade Federal Fluminense ; Graciela Rocha Donald|donaldgraciela@gmail.com|graduanda Em Enfermagem|graduanda|graduanda|universidade Federal Fluminense ; Dalmo Valério Machado de Lima|dalmomachado.uff@gmail.com|enfermeiro|doutor Em Enfermagem|professor Associado|universidade Federal Fluminense |
Resumo: Objetivo: Comparar resultados do Simplified Acute Physiology Score III (SAPS
3) obtidos por meio de uma calculadora eletrônica e de um aplicativo para
telefones celulares. Método: Estudo descritivo. Foram levantados os parâmetros
necessários para o cálculo do SAPS 3 e foi elaborado um banco de dados
simulados utilizando-se uma tabela de números aleatórios, dentro de limites
possíveis para cada parâmetro, em planilha eletrônica, perfazendo um n = 30.
Para a realização dos cálculos foram utilizados o aplicativo SAPS 3 disponível
para download em celulares com sistema operacional Android® e a calculadora
disponível no endereço eletrônico: https://www.evidencio.com, ambos acessados
gratuitamente. O SAPS 3 é um escore de mortalidade aplicado em unidades de
terapia intensiva, calculado utilizando-se dados como idade do paciente, co-
morbidades, infecções, motivo de internação; parâmetros clínicos, como
temperatura, pressão arterial sistólica e ventilação mecânica; e parâmetros
laboratoriais, como pH, contagem de leucócitos e plaquetas, bilirrubina e
creatinina. O resultado reflete a probabilidade de o indivíduo morrer durante
a presente internação na unidade de terapia intensiva. Resultados: A forma de
cálculo utilizado pelas duas ferramentas apresenta pequenas variações. Todos
os resultados obtidos por meio do aplicativo foram maiores do que os obtidos
pela calculadora eletrônica, com uma diferença percentual média de -34,43%.
Conclusão: O uso de ferramentas eletrônicas nas unidades de terapia intensiva
facilita o processo de avaliação de doentes graves, mas deve ser padronizado
pelas instituições para evitar que os profissionais trabalhem com dados e
informações divergentes referentes ao mesmo doente. Implicações para a
enfermagem: o uso de ferramentas eletrônicas permite um acesso fácil e rápido
a resultados de diferentes escores, favorecendo o gerenciamento do cuidado ao
doente crítico, permitindo a avaliação diária da sua gravidade e o
estabelecimento de prioridades na assistência.
Referências: Silva LC, Nogueira LS, Settervall CHC, Souza RMC, Padilha KG. Desempenho de índices de gravidade para estimar risco de morte em Unidades de Terapia Intensiva. Rev Esc Enferm USP. 2012;46(4):846-50
Silva Junior JM, Malbouisson LMS, Nuevo HL, Barbosa LGT, Marubayashi LY, Teixeira IC, Nassar Junior AP et al . Aplicabilidade do escore fisiológico agudo simplificado (SAPS 3) em hospitais brasileiros. Rev. Bras. Anestesiol. 2010; 60( 1 ):20-31 |