2598973 | INCIDÊNCIA DE DOENÇAS DO APARELHO GENITURINÁRIO NAS MACRORREGIÕES BRASILEIRAS | Autores: Thaty Batista Silva|thaty1210@gmail.com|discente|-|-|pontifícia Universidade Católica de Goiás ; Mariana Lafaete Sulino Borges|m.lafaete00@gmail.com|discente|-|-|pontifícia Universidade Católica de Goiás ; Bruno Espíndula Ramos|bruno16cda@outlook.com|discente|-|-|pontifícia Universidade Católica de Goiás ; Guilherme Barbosa de Souza|guilherme-b2@hotmail.com|discente|-|-|faculdade União de Goyazes |
Resumo: **INTRODUÇÃO:** As doenças do aparelho geniturinário são afecções frequentes que acometem todas as idades, com diferentes manifestações, sendo que, nos primeiros anos de vida, o sexo masculino é o mais atingido. Dados do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) apontaram que, o número total de consultas médicas para homens entre 20 e 59 anos de idade apresentado ao gestor do SUS e registrado no sistema foi de 3.217.197, o que resulta numa média de 0,06 consulta/homem/ano. Considera-se que os homens estão mais vulneráveis aos problemas de saúde, em virtude da baixa acessibilidade aos serviços de atenção primária. **OBJETIVO: **Analisar a distribuição espacial da incidência de doenças do aparelho geniturinário nas macrorregiões brasileiras, na série histórica de 2014 a fevereiro de 2019. **MÉTODO: **Trata-se de um estudo retrospectivo, ecológico, com dados secundários obtidos no departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS), referente a doenças do aparelho geniturinário nas macrorregiões brasileiras, na série histórica de 2014 a fevereiro de 2019. Os dados foram analisados através de cálculos de percentil junto a incidência, sendo calculada através dos casos notificados deste agravo, a razão da população de cada macrorregião censo de 2010 do IBGE, para 100.000 habitantes.** RESULTADOS:** Após análise dos dados, a macrorregião com maior incidência foi a Sul, apresentando 517 para 100.000 habitantes em 2018. A menor foi a Nordeste, com 366 para 100.000 habitantes em 2015. **CONCLUSÃO: **Observa-se que o grupo populacional mais vulnerável para doenças do aparelho geniturinário e com a maior incidência de casos são do sexo masculino, por não buscarem serviços para fins preventivos. **CONTRIBUIÇÕES DE ENFERMAGEM:** Será possível propor estratégias que minimizem as ITU em homens por meio do programa Saúde do Homem.
Referências: 1. Heilberg IP, Schor N. Abordagem Diagnóstica e Terapêutica na Infecção do Trato Urinário-ITU. Rev Assoc Med Bras 2003; 49(1): 109-16.
2. Moura EC, Neves ACM, Sá NNB, Silva AS, Santos W. Perfil da situação de saúde do homem no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2012.
3. Fontes WD, Barboza TM, Leite MC, Fonseca RLS, Santos LCF, Nery TCL. Atenção à saúde do homem: interlocução entre ensino e serviço. Acta Paul Enferm 2011; 24(3):430-433. |