2537535 | IMPLICAÇÕES DA VIOLÊNCIA PERPETRADA PELO PARCEIRO ÍNTIMO NA AUTOPERCEPÇAO DE SAÚDE DA MULHER | Autores: Juliana Almeida Storari Silva|jujubalmeida98@gmail.com|estudante|graduanda Em Enfermagem|estudante|universidade Federal do Espírito Santo ; Mayara Alves Luis|mayaraalveluis@hotmail.com|estudante|mestranda Em Saúde Coletiva|estudante|universidade Federal do Espírito Santo ; Franciéle Marabotti Costa Leite|francielemarabotti@gmail.com|professora|doutora Em Epidemiologia|professora|universidade Federal do Espírito Santo |
Resumo: **IMPLICAÇOES DA VIOLÊNCIA PERPETRADA PELO PARCEIRO ÍNTIMO NA AUTOPERCEPÇAO DE SAÚDE DA MULHER.**
_Juliana Almeida Storari Silva_[1]; Mayara Alves Luis2; Franciéle Marabotti
Costa Leite3
**Objetivos: **Verificar a associação entre a autopercepção de saúde e as experiências de violência cometida pelo parceiro íntimo. **Método:** Estudo epidemiológico, observacional do tipo transversal. A coleta foi realizada no período de março a setembro de 2014 em 26 unidades de atenção primária do município de Vitória, Espírito Santo, onde foram entrevistadas 991 usuárias com idade de 20 a 59 anos. Foram aplicados os formulários para verificar a percepção de saúde, e, as experiências de violência praticada pelo parceiro íntimo ao longo da vida. A análise dos dados foi feita por meio do Stata 13.0, onde foi realizado o teste de Regressão de Poisson para análise multivariada, obtendo-se a medida de razão de prevalência.** Resultados: **A percepção de saúde esteve associada à experiência de violência contra a mulher perpetrada pelo parceiro íntimo ao longo da vida (p<0,05). Mulheres que vivenciaram dois ou mais tipos de violência ao longo da vida, seja do tipo sexual, psicológica ou física têm cerca de 50% mais prevalências de percepção negativa de sua saúde quando comparada às mulheres que nunca apresentaram a experiência de violência.** Conclusão:** A vivencia de violência por parceiro íntimo pode contribuir para percepção negativa da saúde. **Contribuições ou implicações para a Enfermagem:** O estudo evidencia o impacto da violência na saúde, e, aponta ao enfermeiro a importância da investigação desse agravo e notificação de modo a se romper com o ciclo de violência e atender as demandas de saúde da mulher.
**Descritores:** Saúde da mulher. Violência. Violência contra a mulher.
**Eixo 4:** Pesquisar para a prática e para a consolidação da ciência de enfermagem.
* * *
[1]Graduanda em Enfermagem. Departamento de Enfermagem. Universidade Federal
do Espírito Santo (Ufes). Vitória, Espírito Santo (ES).
2 Mestranda em Saúde Coletiva. Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Vitória, Espírito Santo (ES).
3 Docente do Departamento de Enfermagem. Universidade Federal do Espírito
Santo (Ufes). Vitória, Espírito Santo (ES).
Instituição de Origem: Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Vitória
– ES;
Endereço eletrônico para contato: jujubalmeida98@gmail.com
Referências: Freidoony L, Chhabi R, Kim CS, Park MB, Kim CB. The Components of Self-Perceived Health in the Kailali District of Nepal: A Cross-Sectional Survey. Int J Environ Res Public Health 2015; 12(3):3215-3231., Alves LS, Rodrigues RN. Determinantes da autopercepção de saúde entre idosos do Município de São Paulo, Brasil. Rev Panam Salud Publica. 2005;17(5/6):33341; Silva T, Menezes P. Autopercepção de saúde: um estudo com idosos de baixa renda de São Paulo. Rev de medicina. 26mar.2007 86(1):28, Campbell JC. Health consequences of intimate partner violence. The Lancet 2002 Apr 13;359(9314):1331-6., Leite F.M.C. et al. Mulheres vítima de violência: percepção, queixas e comportamentos relacionados à sua saúde. Rev. enferm. UFPE on line; 10(6): 4854-4861, dez.2016. |