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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 2414506


2414506

IMPLEMENTAÇÃO DA AVALIAÇÃO DE RISCO DE LESÃO POR POSICIONAMENTO CIRÚRGICO

Autores:
Denilse Damasceno Trevilato|denilse.trevilato@gmail.com|enfermeira|mestranda Em Ensino Na Saúde da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (ufcspa).|enfermeira do Centro Cirúrgico do Hospital Moinhos de Vento|universidade Federal de Ciê ; Marcia Rosa da Costa||pedagoga|doutora Em Educação, Mestra Em Educação. Pró-reitora da Graduação da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (ufcspa).|pró-reitora da Graduação|universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (ufc ; Rita Catalina Aquino Caregnato|ritac.ufcspa@gmail.com|enfermeira|doutora Em Educação, Mestra Em Enfermagem. Professora do Curso de Graduação Em Enfermagem da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (ufcspa)|professora do Curso de Graduaç

Resumo:
IMPLEMENTAÇÃO DA AVALIAÇÃO DE RISCO DE LESÃO POR POSICIONAMENTO CIRÚRGICO **Objetivo**: investigar os pontos de vista de enfermeiros que trabalham em um Centro Cirúrgico (CC) em relação à segurança no posicionamento cirúrgico do paciente. **Método:** exploratório descritivo qualitativo, com participação de sete enfermeiros do CC de um hospital privado de grande porte na região sul do Brasil, com utilização da técnica de Grupo Focal, no mês de agosto de 2018, com análise de conteúdo temática de Bardin1. **Resultados:** emergiram seis categorias temáticas após análise das transcrições: segurança do paciente, riscos do paciente cirúrgico, enfermeiro em sala cirúrgica, capacitação, envolvimento da equipe multidisciplinar e implantação da escala ELPO2. Os enfermeiros identificaram como maior risco dos pacientes as lesões desenvolvidas por posicionamento, destacando como fundamental a presença do enfermeiro em sala cirúrgica para avaliação do risco, capacitação da equipe e prevenção destas lesões. Como facilidades para implantação dessa avaliação, destacou-se o conhecimento prévio da escala e a importância dessa para o planejamento do cuidado. Com relação às barreiras para implantação salientaram a necessidade de tempo, adequação da rotina, e disponibilidade do enfermeiro para realização do posicionamento e aplicação da escala. **Conclusão**: os enfermeiros consideram essencial sua presença na sala cirúrgica para realização da avaliação do paciente e destacaram à importância do planejamento para segurança e diminuição do risco de lesão por posicionamento nos pacientes cirúrgicos. **Contribuições para enfermagem**: a implementação de escala específica validada na avaliação de risco por posicionamento cirúrgico auxilia na identificação do paciente em risco, fornecendo subsídios para ação preventiva do enfermeiro, favorecendo a promoção da segurança no cuidado deste paciente. Este estudo poderá contribuir para adoção desta avaliação em outros contextos profissionais.


Referências:
1. BARDIN, L. Análise de conteúdo: edição revisada e ampliada. Brasil: edições 70 - Brasil, 2011. 280p. 2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO (SOBECC). Diretrizes de Práticas em Enfermagem Cirúrgica e Processamento de Produtos para Saúde. 7. ed. Barueri, SP: Manole; 2017.