2411322 | Sífilis em Gestante: Um desafio para saúde publica do Município do Rio de Janeiro | Autores: Luiz Alberto de Freitas Felipe|enfermeiroluizalbertodefreitas@gmail.com|enfermeiro|mestrando Em Enfermagem|gerente de Serviço de Saúde|universidade Federal do Estado da Rio de Janeiro ; Clarissa Coelho Vieira Guimarães|clarissaknog@hotmail.com|enfermeira|mestranda|enfermeira|universidade Federal do Estado da Rio de Janeiro - Unirio ; Vanessa Oliveira Ossola da Cruz|vanessa.ossola.cruz@gmail.com|enfermeira|mestrando Em Enfermagem|enfermeira|universidade Federal do Estado da Rio de Janeiro - Unirio ; Roberto Carlos Lyra da Silva|profunirio@gmail.com|enfermeiro|doutor|professor|universidade Federal do Estado da Rio de Janeiro - Unirio ; Beatriz Gerbassi de Aguiar Costa|nildo.ag@terra.com.br|enfermeira|doutor|professor|universidade Federal do Estado da Rio de Janeiro - Unirio |
Resumo: Titulo: Sífilis em Gestante: Um desafio para saúde publica do Município do Rio
de Janeiro
Objetivou-se Conhecer a incidência de sífilis notificadas em gestantes no
Município do Rio de Janeiro e descrever o perfil epidemiológico das gestantes
com sífilis notificadas no município do Rio de Janeiro. Estudo epidemiológico,
retrospectivo com abordagem quantitativa. A coleta de dados secundários foi
obtida pela base de dados do Sistema de Informação e Agravos de Notificação –
SINAN, disponibilizados pelo TABNET – RIO o período analisado foi de 2008 à
2017. Os resultados mostraram que no período registraram-se 22.085 casos de
sífilis em gestantes. A taxa de incidência variou entre 5.31 a 58,87/1.000
nascidos vivos (NV). O estudo revelou que 63,75 % das gestantes notificadas
eram pretas ou pardas, com baixa escolaridade (44,28%) e faixa etária entre 15
e 24 anos, 39,32% das gestantes são diagnosticada com sífilis no primeiro
trimestre de gestação, e a maioria realizam o tratamento de acordo com
protocolo do Ministério da saúde (MS), quanto ao parceiro, apenas 32,66%
realizam o tratamento concomitante a gestante. O número de casos notificados é
crescente, sugerindo que há uma necessidade de melhoria na assistência ao pré-
natal, diagnóstico precoce e tratamento adequado.
Referências: BRASIL, Secretária de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico Sífilis 2017. Vol. 48, Nº 36, ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2017.
CARDOSO ARP, ARAUJO MAL, CAVALCANTE MS, et al. Análise dos casos de sífilis gestacional e congênita nos anos de 2008 a 2010 em Fortaleza, Ceará, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 23(2):563-574, 2018.
DOMINGUES, R.M.S.M.; LEAL, M.C. Incidência de sífilis congênita e fatores associados à transmissão vertical da sífilis: dados do estudo nascer no Brasil. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, Vol. 32, Junho, 2016.
MASCARENHAS LEF, ARAÚJO MSS, GRAMACHO RCCV. Desafios No Tratamento Da Sífilis Gestacional. Repositório Bahiana. 2016. |