2361262 | PERCEPÇÕES DOS REPRESENTANTES DISTRITAIS ACERCA DO PROCESSO AVALIATIVO DO ÓBITO INFANTIL E FETAL | Autores: Alexandra Ferreira|xanferr@gmail.com|enfermeiro|enfermeira|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina|universidade Federal de Santa Catarina ; Franciely Daiana Engel|francy.d15@hotmail.com|enfermeiro|enfermeira|mestranda do Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina|universidade Federal de Santa Catarina ; Selma Regina de Andrade|selma.regina@ufsc.br|enfermeiro|doutora Em Enfermagem|professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina|universidade Federal de Santa Catarina |
Resumo: **Objetivo: **Conhecer as percepções dos representantes distritais acerca do processo avaliativo do óbito infantil e fetal. **Método: **Estudo de caso único com unidades integradas de análise. Os dados foram coletados por três fontes de evidência: pesquisa documental, entrevista e observação direta não participante. Como fonte documental utilizou-se o Manual de Vigilância do Óbito Infantil e Fetal e do Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal. Realizou-se entrevista com um representante de cada Distrito Sanitário, totalizando cinco entrevistas. A observação direta não participante deu-se em uma reunião ordinária do Comitê de Prevenção do Óbito Materno, Infantil e Fetal, do município de Florianópolis. Como estratégia analítica utilizou-se as proposições teóricas e o desenvolvimento da descrição do caso, para subsidiar a técnica analítica de construção da explanação. **Resultados:** O Comitê, por ser multiprofissional, conta com profissionais de variadas instituições. A multidisciplinaridade é vista, pelos entrevistados, como fator positivo nesse processo, possibilitando que o óbito seja avaliado por diferentes perspectivas, de acordo com a formação profissional. Os entrevistados colocam, também, algumas dificuldades na realização da avaliação, como a dificuldade de acesso aos prontuários da rede particular, a necessidade de uma política institucional para a investigação do óbito e a assiduidade dos profissionais nas reuniões do Comitê. **Conclusão: **Para tornar mais eficaz o processo de avaliação do óbito e, também, para garantir a correta conclusão e encaminhamento das recomendações, faz-se necessária a revisão, por meio dos gestores, do acesso do Comitê aos dados relativos ao caso. Ademais, o caráter multiprofissional é imprescindível para que a avaliação não se realize baseada em apenas uma opinião profissional, enriquecendo o processo avaliativo. **Contribuições para a Enfermagem: **Conhecer e ouvir os integrantes torna possível a revisão e melhoria do processo avaliativo realizado pelo Comitê.
Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual de vigilância do óbito infantil e fetal e do comitê de prevenção do óbito infantil e fetal. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. |