2347694 | CONDUTAS SEXUAIS DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS E A PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS | Autores: Rayanni Sampaio Teixeira|rayanni.teixeira@gmail.com|enfermeira|mestre Em Enfermagem|enfermeira Oficial Rm2 Na Marinha do Brasil|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Thelma Spindola|tspindola.uerj@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Associada do Departamento de Fundamentos de Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Sarah Werneck da Costa|swerneckc@gmail.com|enfermeira|graduanda de Enfermagem|bolsista Pibic/cnpq|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Rosana Santos Costa|zana_costa@yahoo.com.br|enfermeira|mestre Em Enfermagem|enfermeira Assistente No Instituto Fernandes Figueira|universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: Objetivo: Descrever as condutas sexuais de jovens universitários na
perspectiva da prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis.
Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, realizado em uma
universidade privada no Rio de Janeiro, em 2016. Participaram da pesquisa 30
jovens universitários, de ambos os sexos, com idades entre 18 e 29 anos. Os
dados foram coletados através da técnica de grupo focal. Para análise,
utilizou-se a técnica de análise do conteúdo na modalidade temático-
categorial, sendo operacionalizada com auxílio do software QRS Nvivo 9.0.
Resultados: Foram identificadas duas grandes roteirizações, referentes ao uso
e não uso do preservativo entre os jovens. Os resultados demonstraram que o
cenário cultural e a organização das relações entre os gêneros exercem forte
influência na elaboração das condutas sexuais da população investigada. As
relações de namoro e a confiança tornam os jovens vulneráveis às IST, uma vez
que, dispensam o uso do preservativo. As mulheres apresentam maior dificuldade
em negociar a utilização do método com seus parceiros, e que as relações sem o
uso deste recurso nem sempre são consentidas por elas. Conclusão: Torna-se
necessário repensar os direitos sexuais, as políticas de saúde e os programas
disponíveis para a população jovem no enfrentamento das IST e para a superação
das iniquidades de gênero. Implicações para a enfermagem: O conhecimento das
condutas sexuais dos jovens contribui para o fortalecimento da saúde sexual
desenvolvida pelo enfermeiro uma vez que possibilita o desenvolvimento de
práticas mais próximas da realidade desta clientela.
Referências: 1.Ministério da Saúde (Br). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília (DF); 2015.
2.Araújo LM; Penha LHG. A relação entre sexo, identidade sexual e de gênero no campo da saúde da mulher. Rev. Enferm. UERJ. 2014; 22(1): 134-38.
3. Backes DS; Colomé JS; Erdmann RH; Lunardi VL. Grupo focal como técnica de coleta e análise de dados em pesquisas qualitativas. O mundo da saúde. 2011; 35(4): 438-42.
4.Gomes A; Nunes C. Representação social do sexo nos jovens adultos portugueses. Psico. Reflex. Crit. 2015; 28(1): 177-85.
5. Bozon M; Sociologia da sexualidade. Rio de Janeiro: FGV. 2004. |