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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 2281147


2281147

COMUNICAÇÃO EFETIVA E SEGURANÇA DO PACIENTE: Ação intervencionista de educação permanente

Autores:
Rosa Maria Ferreira de Almeida|rosa.almeida@saolucas.edu.br|enfermeira, Estudante de Pós Graduação|mestrado Completo, Doutorado Em Andamento|enfermeira|escola de Enfermagem Anna Nery ; Iris regina pereira da silva|irisregina1981@hotmail.com|enfermeira, Estudante de Pós Graduação|enfermeira|enfermeira|centro Universitário São Lucas

Resumo:
**COMUNICAÇÃO EFETIVA E SEGURANÇA DO PACIENTE: Ação ** **intervencionista de educação permanente ** ** Iris Regina Pereira da Silva**[1]**** **Rosa Maria Ferreira de Almeida **[2]**** **RESUMO:** **Objetivo:** averiguar se a comunicação efetiva/segura está sendo executada de acordo com a política interna, por meio da avaliação de prontuários, bem como, identificar se há mudanças nas práticas após uma ação intervencionista de educação permanente com ênfase na comunicação. **Método:** Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, prospectivo, transversal em grupo único do tipo antes e depois, realizado em um hospital público de referência em infectologia de Porto Velho, Rondônia. Os dados foram coletados em duas fases, por meio de instrumento de análise de prontuários, 25 antes da intervenção educativa e 25 após. O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) do Centro Universitário São Lucas CAAE: 00649318.8.0000.0013.  **Resultados e discussão: **Evidenciou-se na fase inicial de análise de prontuários, que a política interna de comunicação efetiva não estava consolidada na rotina da equipe multidisciplinar, visto que indicadores como: ficha de admissão e classificação de risco encontravam-se em 100% dos casos não preenchidas. Após a ação intervencionista de educação permanente houve repercussão positiva se comparado a primeira fase, sendo possível vislumbrar durante a reaplicação do roteiro a adesão à política, com a diminuição significativa de eventos adversos em até 40%. **Conclusão:** Conclui-se que a política interna de comunicação efetiva não se encontra implementada em sua totalidade e que faz se necessário maior engajamento dos gestores com a consolidação dos objetivos da política de segurança do paciente, sendo a comunicação efetiva uma meta transversal e indispensável a todas as outras. **Contribuições para enfermagem: **os resultados poderão contribuir para a gestão de enfermagem no que concerne a promoção de educação permanente em serviço visando a redução de eventos adversos envolvendo falhas na comunicação. **Palavras-chave:** Equipe de Enfermagem, Comunicação em Saúde, Segurança do Paciente. * * * [1] Iris    Regina            Pereira            da        Silva. Enfermeira. Pós-graduanda       em Metodologia do Ensino Superior pelo Centro             Universitário São      Lucas, 2018. [irisregina1981@hotmail.com](mailto:irisregina1981@hotmail.com) [2] Rosa Maria Ferreira de Almeida, Enfermeira doutouranda na Escola de Enfermagem Anna Nery UFRJ-UNIR, docente do Centro Universitário São Lucas. E-mail: _rosa.almeida@saolucas.edu.br_.


Referências:
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