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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 2263499


2263499

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DE PACIENTES COM PARALISIA OBSTÉTRICA DO PLEXO BRAQUIAL

Autores:
Kênia Rocha Leite Zaccaro|kenialeite@gmail.com|enfermeiro|mestre Em Enfermagem|enfermeiro|instituto Nacional de Traumatologia E Ortopedia ; Isamara da Conceição Moraes da Rocha|isamara.rocha@hotmail.com|enfermeiro|especialista Em Médico Cirúrgica Com Ênfase Em Traumatologia E Ortopedia|enfermeiro|instituto Nacional de Traumatologia E Ortopedia ; Vera Lúcia Freitas||enfermeiro|doutora Em Enfermagem Pela Eean/ufrj|professora Associada|eeap/unirio ; Bárbara Stohler Sabença de Almeida||enfermeiro|especialista Em Médico Cirúrgica|enfermeiro|instituto Nacional de Traumatologia E Ortopedia ; Marcos Antonio Gomes Brandão|marcosantoniogbrandao@gmail.com|enfermeiro|doutor Em Enfermagem Pela Eean/ufrj|professor Associada|escola de Enfermagem Anna Nery/ Ufrj

Resumo:
Na Paralisia Obstétrica do Plexo Braquial ocorre um comprometimento das fibras nervosas alterando a funcionalidade do membro acometido. A assistência ao paciente submetido à microcirurgia reconstrutiva requer cuidados especiais no planejamento de condutas, que visam preservar o procedimento cirúrgico realizado. Este estudo tem como objetivo identificar o perfil epidemiológico de pacientes admitidos no instituto selecionado para pesquisa, e Identificar os diagnósticos de enfermagem mais encontrados nos pacientes em questão através da classificação da North American Nursing Diagnosis Association. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, realizado a partir da análise de prontuários, envolvendo pacientes diagnosticados com Paralisia Obstétrica do Plexo Braquial, submetidos a procedimentos cirúrgicos no período de Junho de 2012 a junho de 2017. Teve como critérios de inclusão os prontuários de todos pacientes que possuíam o diagnóstico de paralisia obstétrica do plexo braquial, submetidos à cirurgia primária; E pacientes com até 12 meses de idade. Como critério de exclusão, todo prontuário que tivesse informações pertinentes à pesquisa que estivessem incompletas e/ou não preenchidas de acordo com o instrumento de coleta de dados elaborado. Foram revisados prontuários de 74 pacientes, sendo 64% (47) do sexo feminino. A média de idade para realização do primeiro procedimento cirúrgico foi de 4 a 7 meses, O membro superior direito foi o mais afetado com 58% (43) e 88% (65) foram acometidos pela Paralisia de Erb-Duchene. Durante o pós-operatório, a imobilização ortopédica mais utilizada foi o Velpeau (enfaixamento toracobraquial) totalizando 89% (66). Observa-se duas complicações recorrentes no pós-operatório são elas Febre 4,06% (3) e Paralisia diafragmática temporária 8,11% (6). Essas complicações são características definidoras de diagnósticos de enfermagem classificado nos domínios Conforto; Atividade/ repouso; Segurança/proteção e Percepção/cognição. Conclui-se que o cumprimento de práticas assistenciais baseadas no perfil da população atendida é de fundamental importância para a efetividade do tratamento. Foram obtidos neste estudo dados pertinentes às ações sistematizadas de enfermagem, o que possibilita o conhecimento sobre o processo de cuidado a estes pacientes, bem como constitui evidências para o embasamento da assistência do enfermeiro.


Referências:
Socolovsky M, Costales JR, Paez MD, Nizzo G, Valbuena S, Varone E. Obstetric brachial plexus palsy: reviewing the literature comparing the results of primary versus secondary surgery. Child´s Nervous System 2016; 32(3), 415-425. Junior JDSM, Souza TCR, Andrade FG, Castaneda L, Mota MG, Guedes JF, Martins JV. Perfil Epidemiológico de Pacientes com Lesão Traumática do Plexo Braquial avaliados em um Hospital Universitário. Rev Bras Neurol, 2012; 48(3): 5-8. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Hadad. Caderno de enfermagem em ortopedia. Gerenciamento do cuidado: Centros de Atenção Especializada 2009; Vol 2. Bijos P, Guedes F. Plexo braquial. 1ª edição ed.Dilivros, 2010; 89-95