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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 2248661


2248661

AVALIAÇÃO DO PRÉ-NATAL DE UM MUNICÍPIO PAULISTA: IMPACTO DA CONSULTA DA ENFERMEIRA

Autores:
Mariana da Silva Castro Vianna|vianna.mariana@gmail.com|enfermeira|especialista Em Atenção Básica E Saúde da Família|enfermeira|universidade Estadual de Campinas ; Thaís Helena Wilmers Perini|thais.wilmers@uol.com.br|médica|residência Em Medicina de Família E Comunidade|diretora de Atenção Básica|centro Universitário Max Planck ; Antonieta Keiko Kakuda Shimo|akkshimo@gmail.com|enfermeira|professora Doutora|professora Doutora|universidade Estadual de Campinas

Resumo:
**Objetivo:** avaliar a adequação ao protocolo de pré-natal (PN) realizado nas unidades básicas de saúde (UBS) de um município do interior paulista. **Métodos:** estudo descritivo, documental, realizado a partir dos registros de atendimentos de PN contidos no cartão de gestante e prontuário ambulatorial. Foram selecionados dados de gestantes com idade gestacional (IG) ≥ que 28 semanas, atendidas nas UBS do município vinculadas ao Sistema Único de Saúde, durante o mês de setembro de 2018. Variáveis avaliadas: consulta intercalada entre médico e enfermeira, realização de dois exames de ultrassonografia (USG) no 1º e 3º trimestre, exames laboratoriais colhidos no 1º e 3º trimestre, vacinação em dia e exame de citologia colhido no último ano. Também era esperado que as gestantes tivessem sido atendidas em mais de 08 consultas de PN. **Resultados:** foram avaliados 195 registros, correspondendo a 72% do total de gestantes cadastradas com a IG selecionada. Dessas, 47% realizou o 1º USG no período adequado e 27% realizou o 2º conforme protocolo; 80% colheram exames laboratoriais no 1º trimestre e 52% no 3º trimestre. 77% estavam com as vacinas em dia e 57,5% realizaram pelo menos 08 consultas de pré-natal, com 75% das gestantes iniciando PN até IG 12sem. Em 56% das UBSs o PN era intercalado entre médico e enfermeira. **Conclusão:** observou-se uma maior adequação ao protocolo no 01º trimestre, em relação ao 03º trimestre de gestação. As UBSs com PN intercalado obtiveram resultados mais satisfatórios em relação às unidades com PN médico. **Contribuições para a Enfermagem: **o atendimento ao pré-natal de baixo risco é atribuição da enfermeira na Atenção Básica. Os resultados encontrados mostram um pré-natal mais adequado quando há envolvimento da enfermeira no atendimento. Pesquisas como essa fortalecem o papel da enfermeira na Atenção Básica.


Referências:
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012. 2. Domingues RMSM, Viellas EF, Dias MAB, Torres JA, Theme-Filha MM, Gama SGN, et al. Adequação da assistência pré-natal segundo as características maternas no Brasil. Rev Panam Salud Publica. 2015;37(3):140–7. 3. Tomasi E, Fernandes PAA, Fischer T, Siqueira FCV, Silveira DS, Thume E, Duro SMS, Saes MO, Nunes BP, Fassa AG, Facchini LA. Qualidade da atenção pré-natal na rede básica de saúde do Brasil: indicadores e desigualdades sociais. Cad. Saúde Pública 2017; 33(3):e00195815. 4. Nunes JT, Gomes KRO, Rodrigues MTP, Mascarenhas MDM. Qualidade da assistência pré-natal no Brasil: revisão de artigos publicados de 2005 a 2015 . Cad. Saúde Colet., 2016, Rio de Janeiro, 24 (2): 252-261.