2245257 | FATORES DE RISCO PARA HIPOGLICEMIA EM PACIENTES CRÍTICOS QUE UTILIZAM A INFUSÃO CONTÍNUA DE INSULINA VENOSA: EVIDÊNCIAS NOS PRONTUÁRIOS | Autores: Raquel Magalhães de Azeredo Granadeiro|raquel_magal@hotmail.com|enfermeira|mestre|professora|centro Universitário Augusto Mota ; Selma Petra Chaves Sá|selmapetrasa@gmail.com|enfermeira|doutora|professora|universidade Federal Fluminense ; Bárbara Pompeu Christovam|barbarachristovam@id.uff.br|enfermeira|doutora|professora|universidade Federal Fluminense ; Renê dos Santos Spezani|renespezani@gmail.com|enfermeiro|doutor|professor|centro Universitário Augusto Mota |
Resumo: FATORES DE RISCO PARA HIPOGLICEMIA EM PACIENTES CRÍTICOS QUE UTILIZAM A
INFUSÃO CONTÍNUA DE INSULINA VENOSA: EVIDÊNCIAS NOS PRONTUÁRIOS
A hipoglicemia é considerada a principal complicação relacionada à infusão
contínua de insulina na terapia intensiva, ocorrendo em 2 a 11 % dos
pacientes1-2. Objetivo: levantar os fatores de risco para hipoglicemia em
pacientes críticos que utilizam a ICI, evidenciados na literatura e
encontrados nos prontuários. Método: Estudo de abordagem quantitativa do tipo
descritiva e exploratória. O cenário foi a Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
de um hospital público estadual, localizado no município de Niterói/RJ. A
coleta de dados ocorreu em 2 etapas: 1ª etapa: foi realizada a revisão
integrativa; 2ª etapa: realizada a coleta de dados nos prontuários de
pacientes que estiveram internados na UTI de dezembro de 2015 a dezembro de
2016, em um período superior a 24 horas, com uso de ICI e que apresentaram
hipoglicemia. Foi utilizado o _Software Magpi©_ . Resultados: Na revisão
integrativa foram levantados os seguintes fatores de risco: alvo glicêmico
intensivo; suporte nutricional inadequado ou descontinuado; diabetes mellitus;
falência orgânica; insuficiência renal aguda e crônica; hemodiálise; não
padronização da via de aferição da glicemia; sepse; drogas vasoativas; atrasos
nas aferições da glicemia; ajustes inadequados do protocolo de insulina venosa
por parte dos profissionais; característica do protocolo de insulina venosa;
hemoglobina glicada e doença hepática. Foram avaliados 27 prontuários com os
seguintes fatores de risco: atraso na glicemia horária; drogas vasoativas;
falência orgânica; diabetes mellitus, sepse; hemodiálise; insuficiência renal
aguda ou crônica; dieta zero/oral e doença hepática. Conclusão: os objetivos
da pesquisa foram alcançados, contudo são necessárias mais pesquisas com esta
temática para a ICI se tornar uma terapia com o mínimo de dano ao paciente.
Referências: 1- Silva WO. Controle glicêmico em pacientes críticos na UTI. Rev Hosp Univ Pedro Ernesto [Internet]. 2013 jul-set [citado em 20 jan 2016];12(3):47-56. Disponível em: http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=419
2. Egi M, Bellomo R, Stachawski E, French C.J, Hart G, Stow P. et al. Intensive insulin therapy in postoperative intensive care unit patients: a decision analysis. Am J Respir Crit Care Med. [Internet]. 2006 feb 15 [citado em 01 fev. 2016];173(4):407-13. Disponível em: https://www.atsjournals.org/doi/citedby/10.1164/rccm.200506-961OC#readcube-epdf. doi: http://dx.doi.org/10.1164/rccm.200506-9610C |