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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 2163198


2163198

RESILIÊNCIA EM PACIENTES ONCOLÓGICOS: REPRESENTAÇÕES E VISÕES DO ENFERMEIRO

Autores:
Gabriel Fazzi Costa|gabrielfazzi@gmail.com|estudante de Graduação|estudante de Graduação|estudante de Graduação|centro Universitário Metropolitano da Amazônia (unifamaz) ; Jhulie Elen Oliveira Silva|jhulieelen24@gmail.com|estudante de Pós-graduação|enfermeira|enfermeira|escola Superior da Amazônia (esamaz) ; Lilian Nogueira da Costa|lilliannogueiracosta@gmail.com|estudante de Pós-graduação|enfermeira|enfermeira|escola Superior da Amazônia (esamaz) ; Zózimo Rodrigues Gonçalves Junior|junior.zrg25@gmail.com|estudante de Pós-graduação|enfermeiro|enfermeiro|escola Superior da Amazônia (esamaz) ; Milene do Socorro Bastos de Carvalho|milenebcarvalho@gmail.com|enfermeira|mestre|docente|centro Universitário Metropolitano da Amazônia (unifamaz)

Resumo:
**Objetivo**: Descrever a visão do enfermeiro frente à resiliência do paciente oncológico. **Metodologia:** Descritiva e exploratória com abordagem qualitativa, foi analisado uma amostra constituída de oito enfermeiros assistenciais que trabalham nos setores de quimioterapia, 1º e 2º DC do Hospital Ophir Loyola (HOL) de Belém - PA, através de entrevista e aplicação de questionário semiestruturado com 12 questões alternadas entre perguntas abertas e fechadas. As entrevistas foram transcritas na íntegra e posteriormente analisadas segundo as representações sociais, respeitando os aspectos éticos. **Resultados e Discussão**: Dos enfermeiros entrevistados 8 (100%) possuíam Pós-graduação/Latu Sensu, sendo que, apenas 3 (37,5%) tinham especialização em Enfermagem Oncológica. Demonstrou-se que os enfermeiros conhecem a importância da resiliência, mas ainda têm dúvidas sobre o tema. A maioria dos enfermeiros entrevistados acreditam ser resilientes e são capazes de apoiar os pacientes oncológicos que estão passando por essa fase de enfrentamento e superação. A resiliência é muito mais o que o fato de suportar uma situação traumática, consiste também em reconstituir-se e comprometer-se em uma nova dinâmica de vida (1). A produção de conhecimentos na área de oncologia deve acompanhar as exigências o mercado, onde a clientela está mais exigente buscando melhores profissionais e práticas mais alicerçadas no conhecimento e na integralidade do ser humano (2). **Conclusão e considerações para a enfermagem:** O estudo permitiu evidenciar as diversas opiniões e visões frente a resiliência oncológica. A atuação em oncologia requer da equipe de enfermagem mais conhecimentos teóricos e práticos sobre resiliência, exige o desenvolvimento de habilidades que possam nortear a sua atuação profissional, considerando as dimensões físicas, emocionais, sociais e espirituais dos pacientes sob sua responsabilidade, com uma doença crônica, e demandas contínuas e imprevisíveis.


Referências:
1. Kochla KRA. O Encontro Do Sentido : Uma Luz Para a Trajetória Resiliente Das Mães Que Vivenciaram O Câncer. Tese doutorado, Pós-graduação em Enfermagem. 2014. 2. Nascimento LKA da Si, Medeiros ATN de, Saldanha E de A, Tourinho FSV, Santos VEP, Lira ALB de C. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES ONCOLÓGICOS: uma revisão integrativa da literatura. Rev Gaúcha Enferm. 2012;33(1):177–85.