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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 2128751


2128751

AVALIAÇÃO DO GRAU DE COMPROMETIMENTO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) EM CRIANÇAS

Autores:
Rosalice Araújo de Sousa Albuquerque|rosaliceas@hotmail.com|enfermeira|mestre Em Saúde Coletiva|docente|uninta / Uece ; Maria Eunice Nogueira Galeno Rodrigues|eunicegaleno@hotmail.com|enfermeira|especialista|enfermeira Assistencialista|uece / Upa-fortaleza ; Edina Maria Araújo|lanasofia11@gmail.com|acadêmica|graduanda|estudante|uninta ; Antonio Henrique Oliveira da Silva|aos.henrique@hotmail.com|enfermeiro|especialista|enfermeiro Assistencialista|uninta ; Ilvana Lima Verde Gomes|ilverde@gmail.com|enfermeira|phd|docente|uece

Resumo:
AVALIAÇÃO DO GRAU DE COMPROMETIMENTO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) EM CRIANÇAS INTRODUÇÃO: O Transtorno do Espectro Autista é definido como um distúrbio do desenvolvimento neurológico estando presente desde a infância do indivíduo, apresentando déficit em duas áreas: sociocomunicativa e comportamental (comportamentos fixos ou repetitivos). Assim, a avaliação do comportamento motor em um determinado indivíduo é realizada através de um processo de análises e observações, aplicando instrumentos, como testes ou escalas que avaliam o domínio motor. OBJETIVO: Avaliar o comprometimento do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em crianças. METODOLOGIA: Pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem quantitativa, executado no município de Tianguá-CE, como participantes do estudo, contamos com pais ou responsáveis de crianças com diagnóstico de TEA, através de uma entrevista semiestruturada, aplicando escala de CARS, estudo apreciado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário INTA - UNINTA de Sobral-Ceará, parecer aprovado com número: 3.036.754,respeitando a Resolução 466/2012. RESULTADOS: Realizou-se uma entrevista com 20 pais de crianças diagnósticas com autismo, com faixa etária de idade entre 22 a 48 anos. Ao aplicar a escala de CARS, observou-se que o grau sem sinais de autismo e autismo leve se mantiveram em 30%, enquanto o autismo moderado chegou a 15% e autismo severo em 25% das crianças. Analisando o domínio relação com as pessoas, 40% apresentaram nível leve, já o domínio da imitação, 35% mantiveram um grau normal para o grau leve. A resposta emocional de autistas, varia de criança para criança, mostrandoque 60%, mantiveram um comprometimento moderado, representados por uma resposta desajustada, com reações apagadas ou excessivas. CONCLUSÃO: Conclui-se que neste estudo pode-se identificar o grau de autismo das crianças, ofertando a estes pais um leque de oportunidades para investir nas terapias de progressão, oportunizando que a família participe do tratamento, aumentando o estímulo ao desenvolvimento da criança, além de propiciar a desconstrução de rótulos e inverdades sobre o transtorno.


Referências:
AMATO, C. A. H.; FERNANDES, F. D. M. Aspectos funcionais da comunicação: estudo longitudinal dos primeiros três anos de vida. Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, v. 23, n. 3, p. 277-80, 2011. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. DSM-5 – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2014. FARIA, M. E. B. Autismo: da deficiência cognitiva e intelectual à singularidade da decisão de ser. 141 f. Dissertação (Programa de Mestrado em Psicologia). Universidade Federal de São João del Rei, 2017. KOHANE, I. S. et al. The co-morbidityburden of children and youngadultswithautismspectrum disorders. PLoSOne, v. 7, n. 4, 2012. MAGYAR, C. I.; PANDOLFI, V. Factorstructureevaluation of thechildhoodautism rating scale. Journal of Autism and Developmental Disorders, v. 37, n. 22, p. 1787-1794, 2016. OLIVEIRA, B. D. C. Análise das políticas públicas brasileiras para o autismo: entre a atenção psicossocial e a reabilitação. 143 p. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.