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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 2068029


2068029

CONDUTA DO ENFERMEIRO PARA IDENTIFICAR UMA GESTANTE COM PREDISPOSIÇÃO A DEPRESSÃO PÓS-PARTO

Autores:
Kaliane Gomes Andrade|kaliane_gomes12@hotmail.com|enfermeiro|graduação|enfermeira|enfermeira Estrategia de Saúde da Familia ; Wilma Ferreira Guedes Rodrigues|wilma_fgr@msn.com|enfermeiro|mestre|professora|centro Universitário de João Pessoa ; Érica Bezerra Freire da Silva|ericabfs@hotmail.com|enfermeiro|especialização|enfermeira Obstetra|ufrn ; Jose Madson Mdeiros de Souza|madson.medeiros@unipe.edu.br|enfermeiro|mestre|professor|centro Universitário de João Pessoa ; Jovanka Bittencourt Leite de Carvalho|jovankablc@hotmail.com|enfermeiro|doutora|professora|ufrn

Resumo:
O período da gravidez é uma época de preparação física e psicológica para o parto e pós-parto e, como tal, e uma oportunidade para os profissionais prevenir transtornos. Portanto, esse estudo tem como objetivo descrever a conduta dos enfermeiros da Estratégia da Saúde da Família (ESF) para identificar uma gestante com predisposição a Depressão Pós-Parto (DPP). Trata- se de uma pesquisa de campo, descritiva, qualitativa, realizada em outubro de 2017. Participaram do estudo nove enfermeiros que acompanhavam gestantes. Os dados foram coletados através entrevista semiestruturada e a analise se deu através conteúdo tipo temática. O projeto foi  aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o nº CAAE: 72893917.0.0000.5176. Os resultados apontaram que a conduta dos enfermeiros era mais voltada para intervenções psicossociais, incentivando a gestante a participação de grupos, estimulando a presença do companheiro nas consultas, envolvimento da família no pré-natal, atividades de artes manuais além de um bom relacionamento enfermeiro cliente. Entretanto, a maioria das participantes do estudo relatou dificuldades em reconhecer fatores de risco para uma possível DPP e todas referiram não conhecer a escala Edinburgh Post-Nata Depression Scale (EPDS) e o Self-Report Questionnare 20 (SRQ-20), ambas muito úteis para auxiliar os profissionais da saúde a rastrear a DPP e/ou Transtorno Mental Comum (TMC). É importante destacar, que os enfermeiros da ESF ocupam um espaço privilegiado para detecção precoce de possíveis transtornos e intervir. Todavia parece haver a necessidade de curso de capacitação e educação continuada para o aprimoramento dos profissionais em áreas especifica. Está pesquisa é de grande relevância para enfermagem, pois desperta para possíveis fragilidades na atuação do enfermeiro, apesar de serem profissionais comprometidos com o cuidado.


Referências:
Albuquerque APA, Barros FA, Araújo EC, Barreto Neto AC. Ações educativas de enfermeiros, médicos e agentes comunitários em unidades de saúde da família. Rev Enferm UFPE [online]. 2008; 2(1):28-35 [acesso 2010 fev 02]. Disponível em: http://www.ufpe.br/revistaenfermagem/index php/revista/article/viewFile/403/396. Frizzo GB, Piccinini CA. Interação mãe-bebê em contexto de depressão materna: aspectos teóricos e empíricos. Psicol Est. 2005;10(1):47-55. Zinga D, Phillips SD, Born L. Depressão pós-parto: sabemos os riscos, mas podemos preveni-la? Rev Bras Psiquiatr. 2005; 27(Supl 2): S56-64.