1994610 | ATENÇÃO DOMICILIAR E PNAB: ANÁLISE DE UMA REALIDADE RIBEIRINHA NA AMAZÔNIA BRASILEIRA | Autores: Williamdborges@gmail.com|williamdborges@gmail.com|enfermeiro|mestre Em Saúde, Sociedade E Endemias Na Amazônia|professor|universidade do Estado do Pará/ Universidade Federal do Pará/ Escola Superior Madre Celeste ; Cleise Ellen Ferreira Pantoja|ecleise@yahoo.com.br|enfermeira|especializanda (residente)|enfermeira Residente|universidade da Amazônia/ Universidade Federal do Pará ; Gilvana de Carvalho Moraes|gilvanacm14@hotmail.com|enfermeira|especializanda|enfermeira|universidade da Amazônia/ Universidade Federal do Pará ; Margareth Maria Braun Imbiriba Guimarães|braun.margareth@gmail.com|enfermeira|mestre|professor|universidade da Amazônia/ Escola Técnica do Sus ; Maria de Nazaré Alves Lima|nazarezinhalima@gmail.com|enfermeira|mestre|professora|universidade Federal do Pará |
Resumo: **Objetivo:** identificar fragilidades para a realização da atenção domiciliar (AD) em ambiente ribeirinho. **Metodologia:** Pesquisa de campo de abordagem quantitativa, do tipo exploratório-descritiva sob CAAE 88866918.2.0000.5173. O cenário da pesquisa é a área de abrangência da Estratégia Saúde da Família Ribeirinha (ESF R) do rio Xingú e ESF Fluvial (ESF F) de Sirituba, em Abaetetuba-Pará, participando 100 indivíduos. Fez-se análise descritiva dos dados obtidos. ** Resultados:** Na comunidade do Rio Xingu 58% dos entrevistados recebem AD do agente comunitário de saúde (ACS) 1x/mês e em 66% Sirituba. Nesta última comunidade a AD é mais frequente e a população apresentava poucas patologias. No entanto, sem o devido suporte da unidade básica fluvial são orientados a buscar cuidados na cidade. É válido ressaltar que os ACS não recebem fornecimento de embarcação e nem subsídio de combustível para realização das visitas. **Conclusão: **Constata-se que há necessidade de aprimorar o acesso para as populações que vivem á margem dos rios aos serviços essenciais, assim como a necessidade da efetivação das políticas públicas de saúde. Neste sentido, entende-se que, pese as contradições da nova Política Nacional da Atenção Básica (PNAB), esta continua preconizando, porém não é efetivado, o fornecimento de quatro embarcações de pequeno porte. Por outro lado, a atual PNAB prevê a extinção de equipes específicas como as de ambientes ribeirinhos para que se transformem ESF geral, o que implicaria na quebra do princípio da equidade, pois estas equipes devem receber um recurso diferenciado para sua maior demanda logística. **Contribuições para a enfermagem: **A atenção domiciliar de saúde possibilitam interferir diretamente no estado de saúde do indivíduo e membros da família e um laço equipe e comunidade através da malha hidroviária viabiliza a organização da assistência e vigilância em saúde ribeirinha.
Referências: BRASIL. Política Nacional da Atenção Básica (PNAB). Brasília: 2017. |