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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 1907021


1907021

MEDIDAS PREVENTIVAS SOBRE O CUIDADO COM O PÉ DIABÉTICO DE DOENTES DA ATENÇÃO BÁSICA

Autores:
Angela Maria Rodrigues Ferreira|amrferreira2008@hotmail.com|docente|doutorado|docente|universidade do Estado do Pará ; Deliane Silva de Souza|delibio76@gmail.com|discente|graduação Em Enfermagem|discente|universidade do Estado do Pará ; Laíne dos Reis Macedo|laymacedo04@hotmail.com|discente|graduação Em Enfermagem|discente|universidade do Estado do Pará ; Aluísio Ferreira Celestino Júnior|celestinojr@yahoo.com.br|docente|doutorado|docente|universidade do Estado do Pará ; Rosane Vieira Lobato|rosane_lobato@hotmail.com|enfermeira|mestranda|discente|universidade do Estado do Pará

Resumo:
A incidência do Diabetes Mellitus (DM) no cenário mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde alcançará 471 milhões de pessoas em 2035. O pé diabético está entre as frequentes complicações crônicas do DM possuindo um grande impacto socioeconômico, pelas possíveis consequências como feridas crônicas e a amputação de membro. **Objetivo** da pesquisa: Descrever as medidas preventivas que o doente de DM realiza para o cuidado com o pé diabético. **Método**: pesquisa descritiva com abordagem quantitativa. Contou com 106 participantes do HIPERDIA de um centro escola do município de Belém – PA. Para coleta de dados utilizou-se um questionário e ficha de avaliação dos pés. **Resultados: **Dos 106 participantes predominou o sexo masculino com 58,5%, faixa etária de 56 a 79 anos com 76,4%, com diagnóstico de DM de 5 a 10 anos 47,2%. Entre os cuidados realizados com os pés, 40 participantes que corresponde a 48,5% referiram examinar e hidratar diariamente os pés, porém 67,6%não realizam nenhum cuidado específico. Na inspeção, 62,3% apresentaram cortes inadequados das unhas e 52% pele ressecada, no teste de sensibilidade plantar 77,5% nunca tiveram os pés avaliados por profissionais e 53.5% não obtiveram orientações. **Conclui-se** que os doentes com DM do HIPERDIA não desenvolvem medidas preventivas com os pés a contento, embora no exame realizado pelas pesquisadoras tenham apresentado sensibilidade preservada, foi predominante pele ressecada e corte inadequado das unhas, fato que indicam a necessidade de orientações para prevenção das complicações do pé diabético. **Contribuições para a enfermagem**: a enfermagem poderá avaliar os pés com mais frequências, conforme necessidade encontrada e utilizar a abordagem educativa de cuidados específicos para adquirir conhecimento de si mesmo, mudança de hábitos e estilo de vida, visando a prevenção do pé diabético.


Referências:
CARLESSO G, GONÇALVES M, JÚNIOR D. Avaliação do conhecimento de pacientes diabéticos sobre medidas preventivas do pé diabético em Maringá (PR). J Vasc Bras., 2017; v. 16, n. 2, p. 113-118. Apr-Jun. MONTEIRO, L.A. A contribuição do “Ensino do cuidado com os pés” na redução do risco de integridade da pele prejudicada dos pés e na qualidade de vida de pessoas com diabetes mellitus tipo 2. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal de Alfenas. Alfenas/MG, 2015. 120 f. PEREIRA L, PAIVA F, SILVA S et al. Ações do enfermeiro na prevenção do pé diabético: o olhar da pessoa com diabetes mellitus. Ver Fun Care Online. 2017; out/dez; 9(4): 1008-1014. POLICARPO N, MOURA J, JUNIOR E et al. Conhecimento, atitudes e práticas de medidas preventivas sobre pé diabético. Revista Gaúcha de Enfermagem, 2014; set;35(3):36-42.