1865483 | OCORRÊNCIA DE EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAIS EM CRIANÇAS DE UM MUNICÍPIO NO INTERIOR DE MINAS GERAIS | Autores: Margarida Maria Donato dos Santos|familiadonato@terra.com.br|enfermeira|doutora|professora|universidade Federal de Juiz de Fora/ Universidade de Vassouras ; Stela Avellan Amorim|amorim@yahoo.com.br|enfermeira|especialista Em Saúde da Familia|residente|universidade Federal de Juiz de Fora/ Universidade de Vassouras ; Mariangela Aparecida Gonçalves Figueiredo|mmary@ufjf.edu.br|enfermeira|doutora|enfermeira|universidade Federal de Juiz de Fora/ Universidade de Vassouras ; Maria da Consolação Magalhães|mconsola@terra.com.br|enfermeira|doutora|enfermeira|universidade Federal de Juiz de Fora/ Universidade de Vassouras |
Resumo: **Autoras:** _Margarida Maria Donato dos Santos,_ Stella Maria Avellan Amorim, Maria da Consolação Magalhães, Mariângela Aparecida Gonçalves Figueiredo.
**Objetivo: **analisar a ocorrência de eventos adversos pós-vacinais em crianças menores de um ano município de Juiz de Fora – MG, além de identificar o evento mais prevalente e discutir sobre a importância das notificações. **Métodos: **trata-se de um estudo de prevalência, realizado com dados secundários provenientes do Sistema Informatizado de Eventos Adversos Pós-Vacinais fornecidos pela Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais. Para análise, foram estimadas a frequência e taxa de prevalência. O período do estudo foi entre 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2017. **Resultados: **foram notificados 26 casos de eventos adversos em crianças menores de um ano. A maior frequência de notificações ocorreu na faixa etária de dois meses a menor de quatro meses (46,1%). Não houve diferença nas ocorrências notificadas em relação ao sexo das crianças. Os eventos mais frequentes foram palidez (15,8%), febre (14%), cianose (14%) e hipotonia (12,3%). O imunobiológico responsável pelo maior número de notificações foi a pentavalente (66,4%), seguida da BCG (19,3%). Observou-se que a maioria dos casos não foram graves e nenhuma criança apresentou sequela. **Conclusão: **Os benefícios da vacina superam os riscos de ter algum evento adverso causado por ela. O Sistema Informatizado de Eventos Adversos Pós-Vacinais mostra-se útil para monitoramento dos eventos adversos. Entretanto, percebe-se a necessidade de os profissionais ampliarem a adesão ao sistema para assim realizar as investigações o preenchimento adequado e oportuno das fichas de notificações. O conhecimento dos eventos adversos pós-vacinais e a aplicação das práticas em vigilância em saúde melhoram a segurança dos imunobiológicos.
**Palavras-chave**: Vacina; Efeitos adversos; Sistema Informatizado.
**Área temática:** Políticas e Práticas em Saúde e Enfermagem
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