1863611 | VULNERABILIDADE AO PAPILOMAVIRUS HUMANO DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS | Autores: Ana Beatriz Azevedo Queiroz|abaqueiroz@hotmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Associada|universidade Federal do Rio de Janeiro (ufrj) ; Ana Luiza de Oliveira Carvalho|abaqueiroz@hotmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Adjunto|universidade Federal do Rio de Janeiro (ufrj) ; Lidia Santos Soares|lidiasantossoares@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|professora Associada|universidade Federal Fluminense (uff) ; Bárbara Torres Carneiro Silva|abaqueiroz@hotmail.com|enfermeira|graduada|enfermeira|universidade Federal do Rio de Janeiro (ufrj) ; Hannah Melo dos Santos|abaqueiroz@hotmail.com|graduanda|graduanda Em Enfermagem|graduanda|universidade Federal do Rio de Janeiro (ufrj) |
Resumo: VULNERABILIDADE AO PAPILOMAVIRUS HUMANO DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS
**Objetivo**: traçar o perfil de vulnerabilidade ao Papilomavirus Humano/HPV de jovens universitários dos cursos do Centro de Ciências da Saúde da UFRJ. **Método**: Descritivo, abordagem quantitativa, com 230 universitários de ambos os sexos. Dados coletados por um questionário, construído um banco de dados no Excel e analisado estatisticamente pelo software _SPSS_, versão 22. Foram respeitados os aspectos éticos da Resolução n°466/12. **Resultados**: Maioria mulheres (71,3%), curso de Enfermagem (16,95%), com idade predominante de 18 a 24 anos, 70% identificaram-se heterossexuais e com vida sexual. A sexarca de maior frequência foi entre 15 e 17 anos, sendo o uso do preservativo em 58%. Nas relações atuais, 33% das mulheres e 8,69% dos homens não fazem mais o uso. As parcerias sexuais nos últimos 12 meses prevaleceram de 2 a 4, com 30,4% para homens e 8,6% mulheres; 6,08% tiveram alguma IST, sendo o HPV mais frequente com 1,73%. A vacinação contra o HPV esteve presente em 30% das mulheres para 19% dos homens. **Conclusão**: Jovens demonstraram comportamentos de vulnerabilidade ao HPV e a outras IST, principalmente por se tratar de participantes sexualmente ativos sem uso do preservativo e com múltiplas parcerias. O não uso de preservativo pode estar relacionado ao tipo de envolvimento afetivo, ao gênero, aos métodos contraceptivos ou ao prazer sexual. As mulheres foram as que mais buscaram a vacinação pelo medo do câncer do colo do útero. Isso faz com que sejam feitas reflexões acerca do (des)conhecimento em relação às medidas protetivas ao HPV, sobretudo, por ser uma população com maior vulnerabilidade diante do contexto que se encontram: juventude e universidade. **Contribuições para a Enfermagem**: Torna-se um olhar sensível e atento dos profissionais de enfermagem como educadores em saúde para a prevenção e tratamento destes universitários, aproximando-se do cenário onde se encontram e proporcionando assistência humanizada e holística.
Referências: Forman D et al. Global burden of human papillomavirus and related diseases. Vaccine. 2012;30( Suppl 5):F12-23. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.vaccine.2012.07.055
Human papillomavirus vaccines: WHO position paper, October 2014. Wkly Epidemiol Rec. 2014;89(43):465-91
Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Sistema de informação do câncer: manual preliminar para apoio à implantação. Rio de Janeiro: INCA, 2013. 143p. |