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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 1797287


1797287

EPIDEMIOLOGIA DE ÓBITOS POR CANCER DE PÊNIS

Autores:
Angela Maria Melo Sa Barros|angelsamelo@hotmail.com|enfermeira|doutoranda|enfermeira|escola de Enfermagem Anna Nery ; Girzia Sammya Tajra Rocha|angelsamelo@hotmail.com|enfermeira|doutoranda|docente|escola de Enfermagem Anna Nery

Resumo:
**EPIDEMIOLOGIA DE ÓBITOS POR CANCER DE PÊNIS ** OBJETIVO: Conhecer aspectos epidemiológicos dos casos de óbitos por câncer de pênis em Sergipe. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo de dados secundários realizado no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), direcionado aos casos de óbitos relacionados a Categoria CID-10: C60 Neoplasia maligna do pênis, na população sergipana no período entre 2006 a 2016. A partir das variáveis sociodemográficas: faixa etária acima de 20 anos; escolaridade e raça/cor. RESULTADOS: O carcinoma de pênis é considerado raro e corresponde de 0,4% a 3% de todas as neoplasias malignas, são responsáveis por 20% dos óbitos por câncer no mundo. No Brasil representa cerca 2% de todos os casos masculinos, sua incidência é elevada no norte e nordeste brasileiro região onde a desigualdade social é amplamente evidenciada. Entre 2006 e 2016 ocorreram 60 casos de óbitos por câncer de pênis em Sergipe, prevaleceram os acima de 80 anos com 16 (27%) casos, seguido 13 (22%) casos com idades entre 60-69 anos. Em relação à escolaridade 22 (37%) desses nunca haviam estudado e 37 (67%) eram de cor parda. CONCLUSÃO: Verifica-se que fatores como atenção ao envelhecimento, imunização contra o HPV, educação para hábitos saudáveis e de higiene do corpo, podem reduzir as incidências e consequentes mortes por cancer de pênis, pois se trata de uma patologia de causa evitável. CONTRIBUIÇÕES PARA ENFERMAGEM: Nesse contexto os enfermeiros (as) detêm competências e habilidades que se aliadas a condições adequadas para sua realização, podem contribuir de forma incisiva nos vários cenários sociais a partir de proposições educativas, profiláticas, avaliações epidemiológicas e na gestão de politicas para o controle desse e outros tipos de câncer.


Referências:
1. Instituto Nacional de Câncer. Disponível em: http://www.inca.gov.br 2. National Comprehensive Cancer Network (NCCN). Disponível em: http://www.nccn.org/professionals/physician_ gls/pdf/penile.pdf. 3. Costa S, Rodrigues R, Barbosa L, Silva JO, Brandão JOC, Medeiros, CSQ. Câncer de pênis: epidemiologia e estratégias de prevenção. Ciências Biológicas (Recife) [periódico na internet]. 2013 [citado 2018 jan. 21]; 1(2): 23-3. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/index.php/ facipesaude/article/view/1197. 4. Reis AAS et al. Aspectos clínicoepidemiológicos associados ao câncer de pênis. Ciênc saúde coletiva. 2010; 15(Supl. 1): 1105-11 5. Souza VC, Dourado SMM. Câncer de pênis no Brasil: um problema de saúde pública. Oncologia (São Paulo) [periódico na internet]. 2015 [citado 2018 dez. 23]; 11(40): 58-9. Disponível em: https://www.sboc.org .br/sboc-site/revista-sboc/pdfs/40/edito rial.pdf.