1758251 | SUBMISSÃO, DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA DOS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM NO CONTEXTO NEOLIBERAL À LUZ DE PIERRE BOURDIEU | Autores: Eugenio Fuentes Pérez Júnior|eugenioperezjunior@gmail.com|enfermeiro|mestre Em Enfermagem|professor Assistente|faculdade de Enfermagem - Universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Helena Maria Scherlowski Leal David|helenalealdavid@gmail.com|enfermeiro|doutora Em Saúde Pública|professor Titular|faculdade de Enfermagem - Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: **Objetivos:** identificar os fatores relacionados a precarização do trabalho de enfermagem que constituem em violência simbólica e material impetrada ao trabalhador; compreender como se processa o processo de dominação e submissão do trabalhador de enfermagem diante das violências vivenciadas em seu cotidiano de trabalho a luz de pensamento de Pierre Bourdieu; analisar as repercussões da precarização da força de trabalho da enfermagem para a saúde do trabalhador**. Método: **estudo do tipo descritivo, exploratório de abordagem qualitativa, realizada em uma Universidade Pública do Estado do Rio de janeiro. Participaram 22 enfermeiros que exerceram suas atividades há pelo menos um ano em regime de contratação precarizado. A coleta de dados ocorreu nos meses de maio a junho de 2018, nos cursos de Pós-graduação através da entrevista semiestruturada. A técnica utilizada para tratamento dos dados foi a triangulação de dados. A pesquisa obedeceu a Resolução número 466/2012 e foi aprovada sob o número CAAE: 74414417.6.0000.5282.**Resultados: **emergiram as categorias vivencias dos trabalhadores de enfermagem relacionada a reestruturação produtiva no contexto neoliberal, dominação e submissão do trabalhador de enfermagem no contexto neoliberal, resistência dos trabalhadores de enfermagem e mecanismos de contra resistência presente no contexto da precarização do trabalho e repercussões da precarização do trabalho sobre a saúde do trabalhador de Enfermagem. **Conclusão:** há fatores relacionados a precarização to trabalho na enfermagem que se constituem em violências impetradas aos trabalhador e que são mediadoras para captação da subjetividade dos profissionais, conduzindo-os a aceitação de condições inadequadas de trabalho e de vida, assim como agente manipulador da desesperança que imobiliza e desapropria o trabalhador de suas formas usuais de resistências.
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