1712382 | FATORES ASSOCIADOS À BUSCA PELO TESTE RÁPIDO ANTI – HIV POR ADOLESCENTES | Autores: Fatima Maria da Silva Abrão|abraofatima@gmail.com|enfermeira|doutor|professor Associado|universidade de Pernambuco ; Thaís da Silva Oliveira|thaiss.oliveira90@gmail.com|enfermeira|mestrado|discente|universidade de Pernambuco |
Resumo: **FATORES ASSOCIADOS À BUSCA PELO TESTE RÁPIDO ANTI – HIV POR ADOLESCENTES**
**Objetivo**. Identificar os fatores associados ao teste rápido anti -HIV por adolescentes. Estudo exploratório de abordagem qualitativa. **Método**. Realizado em 2018, com dois Serviços de Assistência Especializada em HIV, referência no atendimento de crianças e adolescentes. Entrevista semiestruturada com 30 participantes em situação de diagnóstico recente na faixa etária entre 15 a 24 anos. Respeitou-se a Resolução 426/2012. Utilizou-se estratégia de análise de Conteúdo temática. **Resultados**. Os fatores associados citados pelos adolescentes ao buscar o teste rápido foram: soropositividade confirmada do parceiro; prática sexual desprotegida; campanhas de conscientização sobre a realização do teste rápido e o HIV; abertura de novos serviços de testagem; sinais e sintomas inconclusivos; sintomatologia característica do próprio HIV. Os adolescentes reconhecem os riscos de infecção por não usarem preservativos, porém buscam os serviços de testagem apenas após a exposição ao vírus através de práticas desprotegidas. Esses resultados mostram também a importância da divulgação por vários meios de comunicação voltados a prevenção do HIV/Aids e facilitação para um diagnóstico precoce. Igualmente, os adolescentes com idades entre 15 a 24 anos podem estar passando pela fase do conhecimento a si mesmo, do próprio corpo, fase das descobertas sexuais, do amadurecimento e isso pode de alguma forma, torná-los vulneráveis ao vírus e suas consequências. **Conclusão.** O enfermeiro enquanto membro da equipe multiprofissional dos Serviços de Assistência Especializada para o HIV pode conscientizar esses adolescentes quanto à importância da realização periódica dos testes anti – HIV, através da construção de uma relação terapêutica baseada no respeito, diálogo, empatia e receptividade. **Contribuições para Enfermagem**. O vínculo entre profissional e usuário se fortalece e repercute positivamente na adesão à testagem, contribuindo para a Educação e Promoção em Saúde.
Referências: BARDIN L. Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal: Edição 70 Revista E Actualizada, 2011.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069, de 13 de Julho de 1990. Brasília: Ministério da Justiça, 1990.
MASSIGNANI LRM, RABUSKE MM, BACKES MS, CREPALDI MMA. Comunicação de diagnóstico de soropositividade HIV e aids por profissionais de saúde. Psicologia Argumento. 2017; Supl 1, 32(79):65-75. |