1621957 | A ASSISTÊNCIA NO PROCESSO DE NASCIMENTO: REFLEXÕES PARA A ASSISTÊNCIA À MULHER SURDA | Autores: Carolina de Souza Silva|carolsouzasilva2@gmail.com|enfermeira|acadêmica|estudante de Enfermagem|centro Universitário Universus Veritas ; Greyce Trindade do Bomfim|greycetrindade18@outlook.com|enfermeira|acadêmica|estudante de Enfermagem|centro Universitário Universus Veritas ; Andreza Andrade de Azevedo|andradeandreza10@gmail.com|enfermeira|acadêmica|estudante de Enfermagem|centro Universitário Universus Veritas ; Antonio da Silva Ribeiro|carolsouzasilva2@gmail.com|enfermeiro|mestre Em Enfermagem|professor do Centro Universitário Universus Veritas E das Faculdades São José|centro Universitário Universus Veritas E Faculdades São José ; Carla Oliveira Shubert|carlashubert@yahoo.com.br|enfermeira|mestre Em Enfermagem|professor do Centro Universitário Universus Veritas E das Faculdades São José|centro Universitário Universus Veritas E Faculdades São José |
Resumo: A ASSISTÊNCIA NO PROCESSO DE NASCIMENTO: REFLEXÕES PARA A ASSISTÊNCIA À MULHER
SURDA
_Carolina de Souza Silva¹_
Greyce Trindade do Bomfim Pereira¹
Andreza Andrade de Azevedo¹
Carla Oliveira Shubert²
Paulo Alexandre de Souza São Bento3
Antonio da Silva Ribeiro3
**Introdução:** o Censo em 2010, evidenciou que existem aproximadamente 9 milhões de surdos no Brasil, quase metade são mulheres. A Lei 10436/2002 reconhece a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS**) **como a primeira língua da comunidade surda e é imprescindível que a equipe de enfermagem estabeleça uma comunicação efetiva, especialmente com as mulheres surdas em trabalho de parto. **Objetivo: **analisar a assistência de enfermagem prestada às mulheres surdas durante o processo de nascimento, descrito nas publicações. **Método: **revisão integrativa realizada na Biblioteca Virtual em saúde (BVS). Os critérios de inclusão foram artigos disponíveis na íntegra, publicados no Brasil, em língua portuguesa, entre 2013 e 2018. Excluíram-se publicações com fuga do assunto proposto e repetição. **Resultados: **encontradas 5 publicações, que após leitura exploratória, foram selecionadas 3. Foi realizada uma análise qualitativa por meio de leitura analítica que apontou o desconhecimento da LIBRAS pelos profissionais de enfermagem, como principal barreira na assistência de enfermagem prestada às mulheres em parturição. A ausência de intérprete de LIBRAS nas unidades de saúde, interlocutores que falam rápido demais e uso de máscaras pelos profissionais, dificultaram a promoção do cuidado enfermagem individualizado e humanizado à parturiente.** Conclusão: **a comunicação é um dos principais instrumentos do cuidado de enfermagem, entretanto, a barreira lingüística, entre mulheres surdas e equipe de enfermagem, constitui uma das principais dificuldades na interação. Faz-se necessária a promoção de capacitação em LIBRAS para a equipe de enfermagem, bem como, a utilização da comunicação não-verbal nos espaços de atenção ao parto. **Implicações para a enfermagem: **Através da comunicação, será possível perceber o significado da mensagem emitida pela parturiente e estabelecer um plano de cuidados adequado as necessidades da mulher. **Descritores: **Surdez; Saúde da Mulher.
Referências: Werneck C. Manual sobre desenvolvimento inclusivo. Rio de Janeiro. WVA. 2005, p. 33.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de legislação em saúde da pessoa com deficiência. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2006.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2010. Acesso em 20 de julho de 2012. Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acessado em: 03/03/2019
Silva MJP. Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações interpessoais em saúde. 7. ed. São Paulo: 2010. |