1620499 | CONDUTAS SEXUAIS E A PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS POR UNIVERSITÁRIOS | Autores: Nathália dos Santos Trindade Moerbeck|nathaliatrindade_15@hotmail.com|enfermeira|mestranda de Pós-graduação Em Enfermagem da Uerj|enfermeira|universidade Federal do Rio de Janeiro ; Thelma Spindola|tspindola.uerj@gmail.com|enfermeira|doutora Em Enfermagem|associada Ao Departamento de Fundamentos de Enfermagem|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Rosana Santos Costa Santana|zana_costa@yahoo.com.br|enfermeira|mestre Em Enfermagem Pelo Programa de Pós-graduação Em Enfermagem da Uerj|enfermeira|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Agatha Soares de Barros|enf.agatha_barros@yahoo.com.br|enfermeira|mestranda de Pós-graduação Em Enfermagem da Uerj|enfermeira|universidade do Estado do Rio de Janeiro ; Thayná Trindade Faria|thaynafaria.uerj@gmail.com|graduanda de Enfermagem|graduanda de Enfermagem|bolsista Voluntária de Iniciação Científica da Uerj|universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Resumo: CONDUTAS SEXUAIS E A PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS POR
UNIVERSITÁRIOS
Thelma Spindola1; Rosana Santos Costa Santana2; Agatha Soares de Barros3;
_Nathália dos_ _Santos Trindade_ _Moerbeck_4; Thayná Trindade Faria 5.
**Objetivos**: Descrever as condutas sexuais dos jovens universitários, e analisar as práticas de prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (IST) adotadas pelos universitários. **Método**: Estudo descritivo, qualitativo, realizado em uma universidade privada no município do Rio de Janeiro, em 2016. Participaram 30 universitários, com idades entre 18-29 anos, regularmente matriculados. Para a coleta dos dados aplicou-se a técnica do grupo focal que ocorreu em três encontros com jovens de ambos os sexos. Os dados discursivos foram transcritos e analisados com emprego da técnica de análise de conteúdo com auxílio do _software _QRS N Vivo 9.0. Todos os procedimentos éticos foram respeitados. **Resultados**: Houve maior representatividade de jovens com idades entre 18 e 24 anos; que não namoravam, e residiam com os pais. A análise dos dados discursivos revelou que os participantes tem uma conduta sexual orientada pela emoção e acreditam que as oportunidades não devem ser desperdiçadas. O ato sexual é percebido como uma necessidade biológica, sendo justificada toda forma de busca pelo prazer. Relataram o consumo de álcool e/ou drogas antes dos intercursos sexuais, uso descontinuado do preservativo e multiplicidade de parcerias sexuais, o que denota a vulnerabilidade individual do grupo aos agravos de saúde, como as IST. **Conclusão**: Em seus relatos, os universitários revelaram um comportamento sexual que favorece a exposição às IST. As práticas de prevenção, embora reconhecidas pelo grupo, não são adotadas de modo continuado, acreditando na sua invulnerabilidade. **Contribuições para a enfermagem:** O enfermeiro tem um papel relevante nas ações de educação em saúde da população jovem, contribuindo para o esclarecimento relacionado às IST e estímulo para o uso adequado dos preservativos e prática do sexo seguro.
Referências: Referências:
1. Ministério da Saúde (Br). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília (DF); 2015.
2. Carvalho PMRS; Guimarães RA; Moraes PA; Teles AS; Matos MA. Prevalência de sinais e sintomas e conhecimento sobre doenças sexualmente transmissíveis. Acta Paul. Enferm., 2015; 28(1):95–100.
3. Gil-Garcia E; Martini JG; Porcel-Gálvez AM. Consumo de álcool e práticas sexuais de risco: o padrão dos estudantes de enfermagem de uma universidade espanhola. Rev. Latino-am. Enfermagem. [online] 2013; [acesso 16 ago. 2018]; 21 (4). Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v21n4/pt_0104-1169-rlae-21-040941.pdf
4.Firmeza SNRM; Fernandes KJSS; Santos EM; Araujo WJG; Oliveira ES; Silva ARV. Comportamento sexual entre acadêmicos de uma universidade pública. Rev. Rene, 2016;17(4): 506–11. |