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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 1616806


1616806

CÂNCER CERVICAL NO DISCURSO DE ACADÊMICAS

Autores:
Helenice de Moura Scortegagna|helenice@upf.br|enfermeira|doutora|docente|universidade de Passo Fundo ; Laís da Rosa|lais-pf@hotmail.com|enfermeira|especialista Em Residência Multiprofissional|enfermeira|hospital São Vicente de Paulo ; Lenir Maria Baruffi|baruffi@upf.br|enfermeira|mestre|docente|universidade de Passo Fundo

Resumo:
CÂNCER CERVICAL NO DISCURSO DE ACADÊMICAS _Helenice de Moura Scortegagna_[1]__; Laís da Rosa[2]; Lenir Maria Baruffi[3]. **Objetivo**: identificar o conhecimento de acadêmicas das áreas da saúde e humanas sobre o câncer de colo do útero e a realização do exame de prevenção. **Método**: Estudo descritivo de abordagem qualitativa, realizado em uma universidade localizada em município do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Participaram 48 acadêmicas matriculadas em cursos de graduação da área de ciências humanas (Filosofia, História, Letras, Psicologia e Secretariado Executivo) e de ciências da saúde (Enfermagem, Nutrição, Ciências Biológicas e Farmácia), com idades entre 20 e 42 anos. Os dados foram coletados mediante entrevista semiestruturada e analisados pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo, que foi composto por meio de um processo preciso de leitura dos discursos individuais, seguido pela identificação das expressões chave (ECH) e seu agrupamento por equivalência ou complementaridade de sentido, e nomeação da Ideia Central (IC). Aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade de Passo Fundo, protocolo 1.228.794. **Resultados**: Da questão: “conhecimento das acadêmicas sobre o câncer de colo do útero”, a IC que emergiu foi “Conhecimento limitado, próprio do senso comum”. Da questão sobre os motivos da não realização do exame citopatológico foi possível desenvolver duas ICs:** “**A não realização do exame citopatológico: misto de sentimentos como pretexto” e a “Preferência pelo feminino e pela confiança na escolha do profissional”. **Considerações finais**: avalia-se a importância de campanhas educativas para a sensibilização da população feminina e dos profissionais da saúde para ações efetivas na prevenção, para que o discurso possa ser diferente, mais consciente e focado no cuidado com a própria saúde. Implicação para Enfermagem: investir no planejamento e na adoção de estratégias de sensibilização-ação que permitam maior cobertura para a prevenção e para a manutenção de uma atitude positiva no cuidado com a saúde. **Descritores**: Câncer de colo do útero. Conhecimento. Prevenção. Eixo Temático: pesquisar para a prática e para a consolidação da ciência de enfermagem. **Área Temática**: 6. Saúde e Qualidade de Vida * * * [1] Enfermeira. Doutora, docente do Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano da Universidade de Passo Fundo (UPF), Passo Fundo, RS, Brasil. [helenice@upf.br](mailto:helenice@upf.br) [2] Enfermeira. Especialista em Residência Multiprofissional. Enfermeira no Hospital São Vicente de Paulo, Passo Fundo, RS, Brasil. [lais- pf@hotmail.com](mailto:lais-pf@hotmail.com) [3] Enfermeira. Mestre, docente do Curso de Enfermagem da Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS, Brasil. [baruffi@upf.br](mailto:baruffi@upf.br)


Referências:
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2018: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2017.