1524370 | EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO POR VACINAS BACTERIANAS NO ESTADO DO CEARÁ – 2000-2012* | Autores: Alisson Salatiek Ferreira de Freitas|salatiek@gmail.com|enfermeiro|mestre Em Ensino Na Saúde - Uece|docente E Membro do Grupo de Estudo E Pesquisa Em Saúde Coletiva - Grupesc|centro Universitário Christus - Unichristus ; Ana Débora Assis Moura|anadeboraam@hotmail.com|enfermeira|doutora Em Saúde Pública|docente E Membro do Grupo de Estudo E Pesquisa Em Saúde Coletiva - Grupesc|centro Universitário Christus - Unichristus ; Emília Soares Chaves Rouberte|emilia@unilab.edu.br|enfermeira|doutora|professor Adjunto da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (unilab).|universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (unilab) ; Francisca Elisângela Teixeira Lima|felisangela@yahoo.com.br|enfermeira|doutora|professor Adjunto da Universidade Federal do Ceará (ufc).|universidade Federal do Ceará (ufc) ; Cristianne Soares Chaves|cristiannechaves@gmail.com|enfermeira|doutora|assessora Técnica da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará.|secretaria da Saúde do Estado do Ceará. |
Resumo: **Introdução:** A prática da imunização é fundamental para realização de prevenção de agravos a saúde de uma população. Entretanto torna-se importante investigar reações adversas pós-vacinal para potencializar melhor o processo de cuidado diante das situações clínicas indesejáveis. **Objetivo: A**nalisar os eventos adversos pós-vacinação das vacinas bacterianas registrados no Estado do Ceará, Brasil. **Método:** Tratou-se de um inquérito epidemiológico, retrospectivo, de natureza quantitativa. Os dados foram coletados das fichas de notificação de eventos adversos pós-vacinação do Sistema de Informação de Eventos Adversos Pós-Vacinação (SI-PNI), da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (SESA/CE). Foram analisadas 4.979 fichas, registradas no período de 2000 a 2012. **Resultados:** Os resultados mostraram que houve predomínio de eventos adversos em crianças menores de um ano (84,0%); e em indivíduos do sexo masculino (52,8%). As vacinas mais reatogênicas foram a vacina tetravalente (51,6%) e DTP (21,2%), com os principais eventos adversos, respectivamente: dor, rubor e calor (50,3% e 29,9%); febre maior ou igual a 39,5ºC (59,6% e 21,7%); convulsão febril (57,2% e 27,5%) e afebril (66,6% e 22,2%); e episódio hipotônico hiporresponsivo (63,5% e 20,0%). **Conclusão:** Conclui-se que, as vacinas são bem toleradas e seguras, se comparadas ao número de doses aplicadas diariamente em toda a população. Os EAPV podem acontecer, inclusive, são esperados e estimados pelo Ministério da Saúde, não diminuindo a credibilidade do Programa Nacional de Imunizações (PNI), entretanto, devem ser identificados e monitorados em tempo hábil. **Implicações para a Enfermagem: **O presente estudo contribuí para fundamentar a enfermagem no processo de orientação quanto a seguridade do procedimento vacinal, bem como a sensibilidade de identificar precocemente as EAPV.
Referências: Silva Suelem Santos, Oliveira Valéria Conceição de, Ribeiro Helen Cristiny Teodoro Couto, Alves Tamara Gabriela Silva, Cavalcante Ricardo Bezerra, Guimarães Eliete Albano de Azevedo. Análise dos eventos adversos após aplicação de vacinas em Minas Gerais, 2011: um estudo transversal. Epidemiol. Serv. Saúde [Internet]. 2016 Mar [citado 2019 Maio 15] ; 25( 1 ): 45-54. |