1518381 | PROCESSO DE TRABALHO DO ENFERMEIRO NA GESTÃO DAS UNIDADES
BÁSICAS DO PARÁ | Autores: André Lucas de Lima Dias|andrelucasd@outlook.com|acadêmico de Enfermagem|graduando|graduando|universidade Federal do Pará ; Pietra Sousa Carneiro|pietrasc98@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|graduando|graduando|universidade Federal do Pará ; Átila Augusto Cordeiro Pereira|atilaacp@gmail.com|enfermeiro|mestrando Em Saúde, Ambiente E Sociedade Na Amazônia|mestrando|universidade Federal do Pará ; Helder Henrique Costa Pinheiro|helpinheiro@gmail.com|odontólogo|doutor Em Doenças Tropicais|professor Adjunto do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará (ufpa)|universidade Federal do Pará ; Carlos Leonardo Figueiredo Cunha|leocunhama@gmail.com|enfermeiro|doutor Em Saúde Coletiva|professor Adjunto do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará (ufpa)|universidade Federal do Pará |
Resumo: PROCESSO DE TRABALHO DO ENFERMEIRO NA GESTÃO DAS UNIDADES
BÁSICAS DO PARÁ
**OBJETIVO: **Analisar o trabalho do enfermeiro na gestão, identificando as ações de
planejamento e organização na Atenção Básica (AB).** MÉTODOS:** Estudo
transversal com
abordagem quantitativa. O território em análise foi o estado do Pará.
Utilizaram-se dados
secundários do 2° ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da
Atenção
Básica (PMAQ-AB), definido pela avaliação externa dos profissionais e das
equipes.
Portanto, é dispensada avaliação por Comitê de Ética em Pesquisa, conforme
recomenda o
parágrafo único do artigo 1º da Resolução nº 510, de 2016, do Conselho
Nacional de Saúde.
**RESULTADOS: **Quanto ao planejamento das ações, 98,4% dos enfermeiros realizam
reuniões, sendo 88% mensalmente, e 82% recebem apoio institucional para as
atividades;
81,3% dos profissionais de enfermagem realizam monitoramento e análise dos
indicadores,
sendo que 86% recebem auxílio da gestão para essas atividades; 65,8% realizam
autoavaliação das ações a cada seis meses, sendo 65,4% por meio do instrumento
da
Autoavaliação para Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (AMAQ),
no
entanto, apenas 47,2% dos resultados foram considerados durante a organização
do trabalho;
ainda, 82,9% da gestão de unidades apoiaram a organização do processo de
trabalho visando a
melhorias de acesso e qualidade a partir dos padrões do PMAQ-AB.
**CONCLUSÃO:** Os
dados analisados destacaram o papel efetivo do enfermeiro gestor nas ações de
planejamento
e organização do trabalho. Ainda, demonstram que os aspectos propostos pelo
PMAQ-AB
possuem grande influência no processo. CONTRIBUIÇÕES PARA ENFERMAGEM: O
estudo promove uma ampliação de saberes quanto aos processos de gestão dos
serviços de
saúde no âmbito de pesquisas científicas e formação acadêmica. Há necessidade
de estudos
que aprimorem elementos de análise da gestão e gerência de enfermagem nessa
área,
permitindo novos conhecimentos em suas atividades profissionais.
Referências: FERNANDES, Marcelo Costa et al. Análise da atuação do enfermeiro na gerência de
unidades básicas de saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 63, n. 1, 2010.
GALAVOTE, Heletícia Scabelo et al. O trabalho do enfermeiro na atenção primária à
saúde. Escola Anna Nery, v. 20, n. 1, p. 90-98, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção
Básica. Portaria 1.645, de 02 de outubro de 2015. Brasília: Ministério da Saúde, 2015. |