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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 1518381


1518381

PROCESSO DE TRABALHO DO ENFERMEIRO NA GESTÃO DAS UNIDADES BÁSICAS DO PARÁ

Autores:
André Lucas de Lima Dias|andrelucasd@outlook.com|acadêmico de Enfermagem|graduando|graduando|universidade Federal do Pará ; Pietra Sousa Carneiro|pietrasc98@gmail.com|acadêmica de Enfermagem|graduando|graduando|universidade Federal do Pará ; Átila Augusto Cordeiro Pereira|atilaacp@gmail.com|enfermeiro|mestrando Em Saúde, Ambiente E Sociedade Na Amazônia|mestrando|universidade Federal do Pará ; Helder Henrique Costa Pinheiro|helpinheiro@gmail.com|odontólogo|doutor Em Doenças Tropicais|professor Adjunto do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará (ufpa)|universidade Federal do Pará ; Carlos Leonardo Figueiredo Cunha|leocunhama@gmail.com|enfermeiro|doutor Em Saúde Coletiva|professor Adjunto do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará (ufpa)|universidade Federal do Pará

Resumo:
PROCESSO DE TRABALHO DO ENFERMEIRO NA GESTÃO DAS UNIDADES BÁSICAS DO PARÁ **OBJETIVO: **Analisar o trabalho do enfermeiro na gestão, identificando as ações de planejamento e organização na Atenção Básica (AB).** MÉTODOS:** Estudo transversal com abordagem quantitativa. O território em análise foi o estado do Pará. Utilizaram-se dados secundários do 2° ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), definido pela avaliação externa dos profissionais e das equipes. Portanto, é dispensada avaliação por Comitê de Ética em Pesquisa, conforme recomenda o parágrafo único do artigo 1º da Resolução nº 510, de 2016, do Conselho Nacional de Saúde. **RESULTADOS: **Quanto ao planejamento das ações, 98,4% dos enfermeiros realizam reuniões, sendo 88% mensalmente, e 82% recebem apoio institucional para as atividades; 81,3% dos profissionais de enfermagem realizam monitoramento e análise dos indicadores, sendo que 86% recebem auxílio da gestão para essas atividades; 65,8% realizam autoavaliação das ações a cada seis meses, sendo 65,4% por meio do instrumento da Autoavaliação para Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (AMAQ), no entanto,  apenas 47,2% dos resultados foram considerados durante a organização do trabalho; ainda, 82,9% da gestão de unidades apoiaram a organização do processo de trabalho visando a melhorias de acesso e qualidade a partir dos padrões do PMAQ-AB. **CONCLUSÃO:** Os dados analisados destacaram o papel efetivo do enfermeiro gestor nas ações de planejamento e organização do trabalho. Ainda, demonstram que os aspectos propostos pelo PMAQ-AB possuem grande influência no processo. CONTRIBUIÇÕES PARA ENFERMAGEM: O estudo promove uma ampliação de saberes quanto aos processos de gestão dos serviços de saúde no âmbito de pesquisas científicas e formação acadêmica. Há necessidade de estudos que aprimorem elementos de análise da gestão e gerência de enfermagem nessa área, permitindo novos conhecimentos em suas atividades profissionais.


Referências:
FERNANDES, Marcelo Costa et al. Análise da atuação do enfermeiro na gerência de unidades básicas de saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 63, n. 1, 2010. GALAVOTE, Heletícia Scabelo et al. O trabalho do enfermeiro na atenção primária à saúde. Escola Anna Nery, v. 20, n. 1, p. 90-98, 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Portaria 1.645, de 02 de outubro de 2015. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.