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20º SENPE • ISSN: 2237-3454
Resumo: 1509283


1509283

PASSAGEM DE PLANTÃO ENTRE EQUIPES DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Autores:
Luana Ferreira de Ameida|luana.almeida3011@gmail.com|enfermeira|doutorado|docente|uerj ; Jéssica Grativol Aguiar Dias de Oliveira|luana.almeida3011@gmail.com|enfermeira|graduação|residente|uerj ; Karla Biancha Silva de Andrade|luana.almeida3011@gmail.com|enfermeira|doutorado|docente|uerj ; Vanessa Galdino de Paula|luana.almeida3011@gmail.com|enfermeira|mestrado|docente|uerj ; Ronilson Gonçalves Rocha|luana.almeida3011@gmail.com|enfermeira|doutorado|docente|uerj

Resumo:
### PASSAGEM DE PLANTÃO ENTRE EQUIPES DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA **Objetivo:** Analisar as informações relatadas pela equipe de enfermagem durante as passagens de plantão em uma unidade de terapia intensiva. **Método:** Estudo transversal, descritivo, observacional, quantitativo. Realizado em uma unidade de terapia intensiva de um hospital universitário do Rio de Janeiro, com 10 leitos, no período de fevereiro a junho de 2017.  Os dados foram coletados através de um formulário no modelo _check-list_ com as principais informações, descritas na literatura, para adequada comunicação durante as passagens de plantão entre equipes de saúde. A análise foi realizada através de estatística descritiva simples. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição pesquisada sob o número do parecer CAAE 64134016.0.0000.5259. **Resultados: **As observações ocorreram em 60 dias, o que possibilitou a análise de 522 passagens de plantão realizadas pela equipe sobre os pacientes internados. A maioria da observações ocorreu no período diurno (40 - 80%) e foram realizadas pelos enfermeiros plantonistas (53 - 88%),  com tempo médio de duração de 21 minutos, mediana de 19 minutos e com presença de sete profissionais de enfermagem recebendo a passagem de plantão (quatro residentes, dois técnicos de enfermagem e um enfermeiro plantonista) As informações mais relatadas pelos profissionais de enfermagem foram: medicações (66% - 345), valores do balanço hídrico (61,1% - 310), histórico do paciente (58,6% - 306) e dispositivos invasivos (51,7% - 270). **Conclusão: **Observou-se a descrição de informações mais objetivas; as subjetivas, como dor, enfrentamento da doença e assistência familiar, não foram relatadas.


Referências:
Santos MCD, Andrade AG, Guimarães G , Gomes A. Comunicação em saúde e a segurança do doente: problemas e desafios. Rev Port Saúde Pública.2010[ citado em 11 nov 2017];10(1):47-57. Disponível em: http://www.elsevier.es/en-revista-revista-portuguesa-saude-publica-323-articulo-comunicacao-em-saude-e-seguranca-X0870902510898583. Empaire PP, Amara ACKB. O que todo intensivista deveria saber sobre a passagem de plantão na unidade de terapia intensiva. Rev Bras Ter Intensiva. 2017[citado em 16 jul 2017]; 29(2):121-123.Disponível:http://www.rbti.org.br/exportar-pdf/0103-507X-rbti-29-02 0121.pdf. Nogueira AWS, Rodrigues MCS. Comunicação efetiva no trabalho em equipe em saúde: um desafio para a segurança do paciente. Cogitare Enferm. 2015 [citado em 4 nov 2017];20(3):636-640. Disponível em: http://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/40016.