1466149 | OBESIDADE E DOENÇAS CRÔNICAS NA ESCOLA | Autores: Helenice de Moura Scortegagna|helenice@upf.br|enfermeira|doutora|docente|universidade de Passo Fundo ; Débora Falk Lopez Boscatto|dfalklopez@gmail.com|medica|mestre|docente|universidade de Passo Fundo ; Iara Salete Caierão|iarac@terra.com.br|pedagoga|doutora|docente Colaboradora|universidade de Caxias do Sul E Centro Universitário Franciscano |
Resumo: OBESIDADE E DOENÇAS CRÔNICAS NA ESCOLA
_Helenice de Moura Scortegagna_[1]__; Débora Falk Lopez Boscatto[2]; Iara
Salete Caierão[3]
**Introdução**: Obesidade e Doenças crônicas destacam-se como principais causas de morte, muitas vezes evitáveis, na população adulta e idosa. Atualmente, estas condições apontam um crescente semelhante na infância, levando a uma antecipação do seu acometimento e provável diminuição do tempo de vida da atual geração infanto-juvenil. **Objetivo**: descrever a percepção de escolares acerca da vivência de uma prática educativa focada na prevenção de obesidade e doenças crônicas como promoção do ser saudável no processo de viver-envelhecer. **Método**: Estudo qualitativo descritivo, realizado com escolares do 4º ano de uma escola pública de município do interior do Rio Grande do Sul, Brasil. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Passo Fundo, parecer 467.889. A coleta de dados ocorreu na escola, por meio de oficinas lúdicas, uma vez por semana, de abril a novembro de 2017. O que emergiu dos materiais produzidos pelos escolares e das anotações em Diário de Campo sofreu análise temática de conteúdo segundo Bardin. **Resultado**: na categoria “Conversas sobre Saúde e Doença: diálogos no ambiente escolar” os escolares encontraram na escola ambiente propício para questionar, evocar conhecimentos prévios e expor angústias do meio familiar. Na categoria Conversas sobre Saúde e Doença: diálogos na família emergiu a prevalência da participação materna no cotidiano dos escolares e a influência das mães nas decisões sobre hábitos e, consequentemente, sobre saúde. **Conclusão**: a estratégia oportunizou compartilhar informações de forma alegre e prazerosa para a construção de novos conhecimentos e a compreensão acerca do sentido do ser saudável. Implicações para enfermagem: avaliar e acompanhar a prontidão para dialogar e aprender, de escolares e seus familiares, sobre vida e saúde, tendo como foco promover uma base educacional acerca da promoção da saúde, prevenção de agravos e gestão do autocuidado.
**Descritores:** Enfermagem em Saúde Comunitária. Promoção da Saúde. Educação em Saúde.
**Eixo temático**: pesquisar para a prática e para a consolidação da ciência da enfermagem
**Área Temática:** 6. Saúde e Qualidade de Vida
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[1] Enfermeira. Doutora, docente do Programa de Pós-Graduação em
Envelhecimento Humano da Universidade de Passo Fundo (UPF), Passo Fundo, RS,
Brasil. [helenice@upf.br](mailto:helenice@upf.br)
[2] Médica. Mestre, docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Passo
Fundo (UPF), Passo Fundo, RS, Brasil.
[dfalklopez@gmail.com](mailto:dfalklopez@gmail.com)
[3] Pedagoga. Doutora, professora colaboradora na Universidade de Caxias do
Sul (UCS), Caxias do Sul e no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa
Maria, RS, Brasil.
assessoria a escolas, instituições educativas e comunidade sobre os processos
do ensinar e do aprender. [iarac@terra.com.br](mailto:iarac@terra.com.br)
Referências: Bardin, L. Análise de Conteúdo. 4. ed. São Paulo: Edições 70; 2016. |