1424336 | AVALIAÇÃO DO CONFORTO DO PACIENTE RENAL CRÔNICO EM HEMODIÁLISE COM BASE NO MODELO TEÓRICO DE KATHARINE KOLCABA | Autores: Joselany Áfio Caetano|joselany@ufc.br|enfermeira|doutora|docente 3 Grau|ufc ; Regilane Cordeiro dos Santos|regilane8888@hotmail.com|enfermeira|graduação|estudante|ufc ; Fabiana Larissa Barbosa da Silva2|flarissasilva@hotmail.com|enfermeira|graduação|estudante|ufc ; Renan Alves Silva|renan.dehon@gmail.com|enfermeiro|mestre|docente 3 Grau|professor Assistente da Universidade Federal do Amapá ; Geórgia Alcântara Alencar Melo|georgiaenf@hotmail.com|enfermeira|mestre|estudante|ufc |
Resumo: Objetivo: avaliar o nível de conforto do paciente renal crônico em
hemodiálise. Método: estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado
em uma clínica de hemodiálise localizada na região metropolitana de Fortaleza.
Foi utilizado um questionário sociodemográfico e a versão brasileira do
General Comfort Questionnaire. A amostra foi composta por 180 pacientes renais
crônicos em tratamento hemodialítico, os dados foram organizados e tabulados
no Microsoft Office Excel versão 2010, em seguida foram descritos e analisados
com o auxílio do Software Statistical Package for the Social Sciences versão
22. Foram utilizados os testes de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e o teste de
significância da correlação de Spearman para cruzamento dos dados. Resultados:
as variáveis, sexo, estado civil, escolaridade, dor, ansiedade, prurido,
constipação e tipo de acesso apresentaram significância estatística quando
correlacionadas ao conforto geral. Os pacientes do sexo masculino,
casados/união estável e com treze anos ou mais de estudos apresentaram maior
média de conforto. Todos os domínios avaliados pelo General Comfort
Questionnaire quando correlacionados com algumas variáveis apresentaram
significância estatística. O conforto dos pacientes encontra-se prejudicado
especialmente no contexto sociocultural, reafirmando aspectos prejudiciais da
doença renal crônica e da hemodiálise nas relações interpessoais, familiares e
sociais. O domínio psicoespiritual foi o que apresentou melhor conforto
(63,89%) devido ao apoio que o paciente procura às crenças religiosas. Os
demais domínios apresentaram moderado comprometimento, visto que, o escore
médio foi maior que 50% e menor que 60%. Conclusão: O domínio mais afetado foi
o sociocultural devido a alterações na autoimagem e convívio social, com isso
é possível que o enfermeiro possa conhecer os contextos de conforto e criar
estratégias que visem melhorar o bem-estar desses pacientes.
Referências: KOLCABA, K. A taxonomic structure for the concept comfort. Image J. Nurs. Sch., v. 25, n. 4, p.237-240, 1991.
KOLCABA, K. Comfort Theory and Practice: a vision for holistic health care and research / Katharine Kolcaba – Springer Publishing Company, New York, 2003.
KOLCABA, K. Evolution of the Mid Range Theory of Comfort for Outcomes Research. Nursing Outlook, v. 49, n. 2, p. 86-92, mar./abr, 2001.
KOLCABA, K; SEYEDFATEMI, N; RAFII, F; REZAEI, M. Comfort and Hope in the Preanesthesia Stage in Patients Undergoing Surgery. Journal of PeriAnesthesia Nursing, v. 29, n. 3, p. 213-220, jun. 2014. |