1381699 | RELAÇÃO DA CONVIVÊNCIA COM O HIV/AIDS E A TECNOLOGIA MEDICAMENTOSA: UM ESTUDO DE REPRESENTAÇÕES SOCIAIS | Autores: Mariana Luiza de Oliveira Fleury|mari-fleury14@hotmail.com|estudante|superior Incompleto|estudante|uerj ; Virginia Paiva Figueiredo Nogueira|virginiafigueiredo@yahoo.com.br|enfermeira|doutora|doutora Em Enfermagem|uerj ; Antonio Marcos Tosoli Gomes|mtosoli@gmail.com|professor|doutor Em Enfermagem|professor Titular da Facenf/uerj|uerj ; Rachel Verdan Dib|rachelvdib@gmail.com|estudante de Enfermagem|superior Incompleto|estudante|uerj ; Luiz Carlos Moraes França|lcmoraesfranca@hotmail.com|professor|doutor Em Enfermagem|professor da Universidade Anhanguera|uerj |
Resumo: **Objetivo**: Analisar a convivência com o HIV/Aids para pessoas que com ele vivem e sua interface com a tecnologia medicamentosa. **Método**: Estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa embasado na teoria das representações sociais em sua abordagem processual. Participaram do estudo 32 PVHA atendidas no ambulatório especializado de um Hospital Universitário Estadual. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada e foram analisados com auxílio do _software _IRAMUTEQ. A análise gerou 3 classes e o presente estudo aprofundará a classe 1, que trata da interface do viver com HIV/Aids e a convivência com a tecnologia medicamentosa. **Resultados**: No que tange a caracterização dos sujeitos, 22 são do sexo masculino e 10 do sexo feminino. 31 pessoas declararam o uso da medicação antiretroviral. O grupo considera a Aids como sendo a Síndrome da Imunodeficiência e como uma doença crônica tratável. Foi citado durante as entrevistas que ao passo que a Aids se constitui como outra doença crônica qualquer, o que dificulta a convivência são efeitos colaterais oriundos da terapia medicamentosa, o que pode se constituir como um fator complicador da adesão ao tratamento. Os entrevistados também pontuaram a eficácia do tratamento quando as infecções oportunistas não progridem**. Coclusão**: Observa-se que ao viver com o HIV/Aids, os pacientes encontram dificuldades, dentre elas os efeitos colaterais da terapia antiretroviral, entretanto a mesma se constitui como fundamental para a não progressão da síndrome. **Contribuições para Enfermagem**: Ao perceber os motivos que levam a não adesão ao tratamento, a Enfermagem é capaz de criar estratégias para reverter a situação através da educação em saúde, afim de instruir os pacientes sobre a ação da Aids no organismo e a importância da terapia, bem como desenvolver técnicas que diminuam os efeitos colaterais.
Referências: 1. KÜBLER-ROSS, E. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Martins Fontes, 2008. 296p. 2.SILVA, D.F.B. Processos de luto em pessoas com HIV/Aids: uma abordagem psicológica, social e teológica. [dissertação de Mestrado] Escola Superior de Teologia. Programa de Pós-graduação em teologia. Mestrado em Teologia. São Leopoldo, 2013. 64p. 3. SOARES, M.S.; LIMA, C.B. Grito de dor e canção de amor: uma visão humanística da AIDS na perspectiva da espiritualidade. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2005 |