1313983 | ANÁLISE DA SAÚDE CARDIOVASCULAR EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM | Autores: Paola Pugian Jardim|pugian.paola@gmail.com|enfermagem|graduanda de Enfermagem|acadêmica de Enfermagem|universidade Federal Fluminense ; Hadassa da Silva Caldeira de Moraes|hadassa.moraes@hotmail.com|enfermagem|graduação Em Enfermagem E Licenciatura|enfermeira|universidade Federal Fluminense ; Lyvia da Silva Figueiredo|lyviafigueiredo@gmail.com|enfermagem|doutoranda da Pós Graduação de Ciências Cardiovasculares|doutoranda|universidade Federal Fluminense ; Paula Vanessa Peclat Flores|paulapeclat@gmail.com|enfermagem|doutorado Em Ciências Cardiovasculares|professora|universidade Federal Fluminense ; Ana Carla Dantas Cavalcanti|anacarladc.uff@gmail.com|enfermagem|pós-doutorado Em Enfermagem|professora|universidade Federal Fluminense |
Resumo: **Introdução:** As doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte no Brasil, sendo que os fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento da Doença Arterial Coronariana têm crescido em proporções epidêmicas nos últimos anos.** Objetivo:** Analisar os principais fatores de risco para Doença Arterial Coronariana, observados nos acadêmicos de enfermagem. **Método:** Estudo observacional descritivo, com abordagem quantitativa, com acadêmicos do curso de graduação em enfermagem de uma universidade pública localizada no município de Niterói, estado do Rio de Janeiro. A coleta de dados envolveu a implementação de um questionário com perguntas semiestruturadas e outros seis instrumentos validados e aplicáveis aos objetivos do estudo. O escore PROCAM _Quick Check_ foi utilizado para estimar o risco cardiovascular da população. **Resultados:** Foram analisados 110 acadêmicos, sendo 88 (80%) do sexo feminino, com média de 22,03±3,63 anos. Entre os fatores de risco cardiovasculares mais relevantes estão o consumo de bebida alcoólica (56,4%); história familiar de Doença Arterial Coronariana (31,8%), alimentação, classificada como ruim em 49,5% e estresse, cujo domínio “Formação Profissional” recebeu a maior média, com 11,62±3,42 pontos. **Discussão:** Os acadêmicos do curso de enfermagem, embora apresentem baixo risco para Doença Arterial Coronariana, de acordo com o escore PROCAM _Quick Check_; possuem aspectos relevantes acerca dos fatores de risco cardiovascular. O estresse, o consumo de álcool e a inadequação alimentar dos acadêmicos demonstram expressivo aumento no ciclo de intermediário do curso (4º, 5º e 6º períodos). **Conclusão:** Estudar o comportamento dos acadêmicos durante a graduação oferece dados importantes acerca de uma população jovem. **Contribuições:** Diante do desafio de inserção no mercado de trabalho e transição da vida jovem para adulta, é vital que a enfermagem proponha a reflexão acerca de possíveis intervenções a serem construídas para o auxílio na redução dos riscos para DAC e consequente prevenção de agravos nessa população.
Referências: 1. Malta DC, Bernal RTI, Lima MG, Araújo SSC, Silva MMA, Freitas MIF, et al. Doenças crônicas não transmissíveis e a utilização de serviços de saúde: análise da Pesquisa Nacional de Saúde no Brasil. Rev. Saúde Pub., 2017; 51:1-4.
2. Santos JS, Patrício ACFA, Alves KL, Albuquerque KF, Pereira IL, Félix IVB. Avaliação para riscos cardiovasculares em estudantes de enfermagem. Rev. Min. Enferm, 2015; 19(4): 842-847.
3. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e prevenção da Aterosclerose. Arq. Bras. Cardiol, 2017; 109(2): 1. |